Após “corrida” por combustível, situação é normalizada com final da paralisação
A paralisação dos caminhoneiros realizada em diversos pontos do Brasil, em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que foi iniciada na noite da última quarta-feira (08), gerou preocupação em diversas partes do Brasil. Na cidade de Itu não foi diferente. Entre o final da manhã e a tarde de quinta-feira (09), motoristas formaram filas em postos de combustíveis.
O motivo: o medo de que a paralisação acarretasse na falta do abastecimento de combustíveis, como ocorreu em 2018, na então mais recente greve dos caminhoneiros. Em um posto situado na Avenida Otaviano Pereira Mendes, a fila era bastante extensa na tarde de quinta-feira, assim como em um posto situado na Avenida Tiradentes, nas imediações do Parque Industrial. Em diversos grupos de WhatsApp, circularam fotos e áudios a respeito, gerando pânico nas pessoas que correram, por prevenção, para assim garantir “o tanque cheio”. Houve, também, relatos de aumentos de preços.
O Periscópio esteve presente em dois postos de combustíveis na tarde de quinta-feira. Em um deles, situado na Rua dos Andradas, o movimento era o de costume, de acordo com um dos funcionários, porém não havia previsão de reabastecimento, com a previsão de falta de combustível naquela mesma noite.
Já em um posto da Rua Floriano Peixoto, o movimento também era considerado normal; Porém ali, de acordo com um funcionário que não quis de identificar, a previsão era de que o local seria reabastecido por volta das 19h.
Na sexta-feira (10), a reportagem do Periscópio esteve presente em alguns postos, constatando que o abastecimento já havia retornado à normalidade, reforçando a nota enviada no dia anterior, pelo Sindicato Varejista de Derivados de Petróleo de Campinas (Recap), que havia informado a normalização de caminhões de combustíveis.
O Ministério da Infraestrutura informou que às 12h30 de sexta-feira (10) toda a malha rodoviária federal estava aberta para o livre fluxo de veículos de carga. O balanço foi feito com base em informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF).