As estrias podem ser tratadas

É possível melhorar a aparência da pele, mas o mais importante é se sentir bem!

BELEZA 1 - 14-06-16

Aquelas famosas marcas brancas que aparecem na pele costumam ser bem resistentes aos tratamentos; e podem causar certo incômodo tanto nas mulheres como nos homens. Elas surgem quando ocorre o rompimento das “fibras colágenas”, que são as responsáveis pela elasticidade, e, encontram-se na derme, a segunda camada da pele.

Evitar um aumento muscular quase que instantâneo ou tentar não passar por um ganho rápido de peso, são algumas dicas de prevenção das estrias. No entanto, as marquinhas são inevitáveis em três situações: na fase de crescimento dos adolescentes, na distensão da barriga da gestante e com o uso de corticoides.

Mas não se culpe por suas estrias: o volume de tecido adiposo (gordura) nem sempre é diretamente proporcional à quantidade de estrias. Muitas vezes, um indivíduo considerado com o peso adequado tem muito mais marquinhas do que um outro indivíduo acima do peso. O aparecimento delas também é determinado pela genética.

Como sempre, a alimentação e a prática de exercícios físicos são muito importantes para a prevenção. É preferível que o consumo de doces e gorduras seja maneirado, enquanto que alimentos ricos em vitamina C e a ingestão de muita água (pelo menos 8 copos por dia), ajudam na produção de colágeno, melhorando a elasticidade da pele.

Quanto à atividade física, a importância se dá porque melhora a circulação local, tanto sanguínea como linfática. Uma circulação linfática eficiente ajuda a controlar o inchaço e, assim, a distensão é menor. Mas é importante lembrar que a prática de exercícios que visam a hipertrofia muscular, ao invés de diminuir ou prevenir, aumenta a quantidade das distensões.

Os cuidados básicos com a pele também diminuem as chances do aparecimento e atenuam a aparência. Para isso, a hidratação é a melhor aliada, já que uma pele mais hidratada suporta melhor os efeitos da distensão. Cremes a base de óleo de amêndoa, aloe vera, hamamelis, ureia, acido lático, auxiliam no processo de hidratação e regeneração celular.

Ainda não há “cura”, mas os vários tratamentos existentes visam melhorar o aspecto das lesões, estimulando a formação de tecido colágeno. Quanto antes se começa o tratamento, melhor o resultado. É preciso orientação médica para o tratamento das estrias e muita cautela com as “opções milagrosas” que o mercado da estética às vezes oferece.

Alguns tipos de tratamento:

Microdermoabrasão – remove células mortas da camada mais externa da pele, através de um processo de esfoliação das lesões, tratando progressivamente as estrias.

Intradermoterapia – injeções na derme com uma agulha de 4 mm, que melhoram a circulação do local.

Peeling químico – Aplicação de ácidos que promovem uma descamação local e a retração das estrias.

Radiofrequência (Accent) – promove uma reorganização da trama elástica, melhorando o aspecto das estrias.

CO2 fracionado – laser que melhora a qualidade da pele e atenua as estrias. É um dos tratamentos mais utilizados.

Infravermelho com ácido retinoico – Disparo de raios infravermelhos e aplicação do ácido retinoico, que aumenta as fibras de sustentação da pele.

Luz intensa pulsada com ácido retinoico – a luz pulsada regenera as estruturas da pele e trata os vasos dilatados, responsáveis pela aparência avermelhada da lesão. Depois é aplicado o ácido retinoico.

Vitamina C mais luz intensa pulsada – A Vitamina C é injetada na camada superficial da pele. Depois vem a ação da luz intensa pulsada que ajudará no afinamento das linhas.

No entanto, é importante lembrar que o essencial é o próprio bem-estar! Estrias são marcas extremamente comuns em qualquer tipo de pessoa e não devem ser vistas como uma deformação ou lesão da pele, muito menos como motivo de vergonha. A “pele lisinha” não precisa ser meta para ninguém e o principal objetivo é sentir-se maravilhosa e satisfeita com si própria.