Capivariano emite nota de repúdio contra a Polícia Militar de Itu
Nesta segunda-feira (29) o Capivariano, através de sua assessoria de imprensa, divulgou uma nota de esclarecimento e repúdio sobre os acontecimentos.
No comunicado, o clube alega que jamais os membros da comissão técnica tiveram o intuito de partir para a agressão. “Em momento algum a delegação e jogadores tentaram agredir a arbitragem e muito menos a PM. Apenas pedimos explicações pelos lances duvidosos apitados pelo Sr Luiz Flávio de Oliveira”, cita a nota.
O documento ressalta ainda que o árbitro da partida ironizou o ocorrido. “No momento que o mesmo (árbitro) chega ao túnel, ele parou junto com os auxiliares e sorriu para nós dizendo em tom de ironia, dizendo; ‘Se eu errei eu vejo as imagens na TV’”.
Em seguida, a direção do Capivariano acusa a Polícia Militar de abuso de autoridade. “A Polícia Militar, ao invés de instruir a arbitragem, preferiu usar de força desproporcional, uma vez que toda comissão já estava encurralada no túnel, e todos policiais à frente impedindo a passagem. Nos atingiram com golpes na cabeça e chutes em quem caiu no chão na frente deles. Em momento algum a polícia exerceu sua função de proteger a integridade física, apenas bateram sem mais nem menos”.
O comunicado cita ainda que o clube não teve acesso aos nomes dos policiais envolvidos e que cinco membros da comissão técnica ficaram lesionados, bem como um atleta. “O supervisor de futebol teve o dedo anelar da mão direita fraturada, o assessor de imprensa sofreu três hematomas na cabeça, o roupeiro sofreu luxação no antebraço esquerdo, o gerente de futebol ficou ferido no braço, costas e pernas, o preparador de goleiro teve hematomas nos braços e um jogador apresentou hematoma na face, proveniente de pancada de cassetete”.
A assessoria de imprensa do Capivariano encerrou a nota repudiando a atitude da PM de Itu. “Fica aqui o nosso repúdio à ação da PM de Itu que se mostrou despreparada para esse tipo de ação em estádio”, finalizou.