Cinerama: Batman
Ação/Aventura, 1989 | Direção: Tim Burton | Classificação indicativa: 12 anos | Duração: 2h05 | Em cartaz nos cinemas
Em comemoração ao “Dia do Batman” e como um esquenta para o lançamento de “Coringa: Delírio a Dois” no mês que vem, os cinemas voltaram a exibir na última semana o clássico “Batman”, de 1989. Já tinha tido a experiência de rever filmes antigos na telona, mas a sensação de ver o primeiro filme do Homem-Morcego foi a melhor possível e me fascinou.
Nasci em 1990, um ano após o lançamento do filme, então obviamente não tive a oportunidade de conferi-lo na telona no seu lançamento. Óbvio que muita coisa soa datada e um tanto absurda para os padrões do cinema de super-heróis da atualidade, mas o que Tim Burton fez com os recursos da época foi surpreendente.
O personagem vinha da adaptação camp dos anos 1960, que tinha o deixado com má fama, mas havia uma tentativa da DC Comics em reposicioná-lo como o Cavaleiro das Trevas que conhecemos atualmente. Isso começou com os quadrinhos de Frank Miller, passou pelo cinema e culminou no desenho animado de sucesso.
A versão exibida nesta semana nas telonas é totalmente remasterizada, dando destaque para a incrível direção de fotografia de Roger Pratt. A atuação de Michael Keaton como Bruce Wayne/Batman e, principalmente, de Jack Nicholson como Coringa são a cereja do bolo de um filme esteticamente incrível.
Claro que há problemas aqui e ali, um tom de galhofa que eu não me recordava em vários momentos e situações que hoje parecem bobas, mas, olhando com o olhar do espectador de 1989, “Batman” foi um divisor de águas e responsável por transformar o personagem no ícone de hoje.
Nota: ★★★★