Cinerama | Jurassic World: Recomeço

Sou um fã da trilogia original de “Jurassic Park”, que, apesar dos altos e baixos, foi muito importante para a história do cinema e dos efeitos visuais. A nova franquia “Jurassic World”, iniciada em 2015, também tem altos e baixos. O primeiro filme é bom, o segundo é fraco, o terceiro melhora bem e esse quarto é de dar dó. Só não tem uma nota mais baixa porque diverte em alguns momentos e os efeitos são bons, porque a história é qualquer coisa.

“Jurassic World: Recomeço” acompanha uma equipe em uma arriscada missão para coletar amostras de DNA das três criaturas mais colossais já conhecidas – da terra, do mar e do ar. Cinco anos após os eventos de “Jurassic World: Domínio”, a presença dos dinossauros no planeta tornou-se insustentável, restando apenas alguns espécimes, confinados a regiões equatoriais remotas que reproduzem as condições climáticas que um dia permitiram sua existência.

Nesse ecossistema isolado, essas criaturas guardam a chave para o desenvolvimento de um medicamento revolucionário. A jornada da equipe composta por mercenários e um professor universitário é repleta de desafios, onde o tempo é um inimigo constante e os perigos de um mundo dominado pela natureza selvagem colocam suas habilidades e coragem à prova.

A trama é básica, sem grandes surpresas. Qualquer pessoa que entenda minimamente de cinema sabe exatamente o que vai acontecer. As reviravoltas são previsíveis, logo não são reviravoltas. As atuações são das mais canastronas, especialmente da protagonista Scarlett Johansson e de Mahershala Ali – dois grandes atores que só devem ter aceitado os papéis porque precisavam pagar algum boleto.

Em resumo, o novo “Jurassic World” deve divertir o espectador menos exigente, mas faria muito mais sucesso – e sentido – se tivesse sido lançado há 20 anos, mais ou menos.

Nota: ★★