Cinerama: MaXXXine

Nesta sequência de “X – A Marca da Morte” (2022) e “Pearl” (2022), Mia Goth (a neta da atriz brasileira Maria Gladys) reprisa seu papel como a aspirante a atriz Maxine Minx. Como única sobrevivente de uma filmagem pornô que deu errado há alguns anos, ela decide seguir sua jornada rumo à fama mesmo depois do acontecido. 

Agora, na década de 1980, em Hollywood, a estrela de cinema adulto começa a fazer testes para papéis no cinema e consegue uma vaga em uma sequência de terror de baixo orçamento, agarrando a oportunidade com todas as suas forças. 

Mas enquanto isso, Maxine se torna alvo da investigação de um detetive particular e um misterioso assassino, conhecido como Night Stalker, persegue as estrelas de Hollywood, deixando um rastro de sangue que ameaça revelar o passado sinistro de Maxine. Porém, ela não pretende deixar que esses problemas impactem sua bela carreira.

O encerramento da trilogia de Ti West não é ruim, só fica aquém dos anteriores e acaba deixando um gosto amargo para o espectador. Apesar de muito bem filmado e com boas ideias, o terceiro ato é um tanto truncado e o plot twist é mais do que manjado. “MaXXXine” só não degringola por conta da atuação segura de Mia Goth, um talento a ser cada vez mais lapidado pela indústria cinematográfica.

Nota: ★★★