Com obras paralisadas, UBS do São Camilo deveria estar funcionando há quase um ano

Previsão inicial de inauguração da Unidade Básica de Saúde era abril de 2016. Prefeitura afirma que obra será retomada ainda este ano 

 

Prevista para ser inaugurada em abril do ano passado, a Unidade Básica de Saúde 16 – São Camilo ainda parece longe de estar pronta para atendimento do público. Cercado de mato alto e com janelas quebradas, o prédio preocupa moradores do bairro e incomoda os vizinhos.

Com investimento de R$ 721.140,08, a obra da UBS foi iniciada no dia 1º de julho de 2015. O término da construção estava previsto para abril do ano passado, mas a conclusão foi interrompida ainda durante a antiga gestão municipal.

Segundo o estudante Ramon Freitas Pinheiro, vizinho do local, o mato alto é apenas um dos fatores que reforça o desgosto de quem depende do sistema público de saúde e poderia estar sendo atendido na UBS. “As paredes estão desgastadas e há uma janela quebrada no chão há cerca de dois meses que ainda não foi retirada. Lá pode ter focos de mosquito, ou até mesmo nas calhas”, destaca.

Ramon ainda afirma que, se estivesse concluída, a obra poderia servir, no mínimo, outros três bairros da região e proximidades. “É complicado uma obra da área da saúde estar abandonada assim há quase um ano, feita com grande verba do dinheiro público, e largada à mercê do tempo”, enfatiza o estudante.

 

Novo prazo

 

Questionada pelo “Periscópio”, a Secretaria Municipal da Saúde ressalta que a obra da Unidade Básica de Saúde localizada no Bairro São Camilo foi iniciada e interrompida pela última administração municipal. “O atraso de repasse de recursos e a complexa situação de caixa da Prefeitura impediram a conclusão da referida obra”.

Em nota, o órgão ainda comunica que “o prefeito Guilherme Gazzola autorizou a liberação da contrapartida referente à Prefeitura, a fim de concluir a obra”. “A partir da retomada da obra pela empresa responsável, prevista ainda para este ano, a mesma deve ser concluída no prazo de aproximadamente três meses”, assegura a Secretaria da Saúde.