Como cuidar dos gatos durante a quarentena
Gatos são fascinantes! Por vezes, erroneamente, são considerados animais antissociais quando, na realidade, são curiosos e também gostam e apreciam a companhia dos tutores, tanto que muitas vezes até se pode identificar hábitos muito parecidos entre os humanos e eles.
Se acostumados desde cedo, esses animais podem ser tão afetuosos quanto os cães e desenvolvem o comportamento de pedir por carinho, receber o tutor na porta, chamar a atenção para brincar, dentre outros.
Mas uma coisa é certa: gatos são muito apegados à rotina e mudanças bruscas podem estressá-los. O ideal é alterar o mínimo possível a rotina deles, mantendo os horários de alimentação, de troca da areia da caixa e de brincadeiras, por exemplo.
Durante esse período, em que muitos tutores estão fazendo home office e crianças e adolescentes estão em casa, o que pode ser feito para tranquilizá-los?
As dicas para você cuidar da saúde dos felinos neste momento são:
- Usar caixas de papelão, laser, bolinhas de papel, garrafa pet, arranhador, brinquedos e comedouros interativos. Tudo vale para entreter os gatos e mantê-los ativos.
- Se houver criança em casa pode-se pensar em isolar o gato por um período do dia em um cômodo que ele goste e já esteja acostumado.
- A nutrição dos felinos deve ser sempre controlada. É importante ficar atento para que o animal não realize o consumo excessivo de alimentos. Por outro lado, é importante observar se o gato não está muito estressado e comendo pouco.
- Incentivar o consumo de água é fundamental. Uma boa saída é fornecer alimentos úmidos, seja em forma de sachê ou lata.
- Se forem acostumados com petiscos, podem ser usados para entretenimento e para acalmá-los, mas vale atenção para não exceder o consumo de calorias.
- Inicialmente pode ser normal o gato ficar mais recluso, se escondendo embaixo de camas e sofás, mas com o passar dos dias ele deve se sentir seguro e sair dos esconderijos.
- Se o animal estiver mantendo a alimentação, usando a caixa de areia e fazendo sua higiene normalmente, não há motivos para preocupação. Agora, se isso não acontece, pode ser necessária a intervenção de um médico veterinário.