Copa da Rússia tem uma final inusitada
Uma final absolutamente inédita estará atraindo todas as atenções no encerramento da 21ª Copa do Mundo, disputada na Rússia.
Neste sábado (14), às 11h, pelo horário de Brasília, entram em campo Bélgica e Inglaterra, lutando pelo terceiro lugar da competição. Um jogo, na verdade, protocolar. Nenhuma das equipes, por mais que se diga o contrário, encontrará motivação para ir a campo.
Já no domingo (15), ao meio-dia (horário de Brasília), a grande disputa pelo título mundial será entre França e Croácia. Final inédita e que chama a atenção exatamente por ser inusitada – apesar do confronto não ser inédito em Copas: em 1998, a França venceu a Croácia por 2×1, de virada, nas semifinais e foi à decisão em casa.
Teoricamente a França tem mais tradição, mais lastro e uma camisa mais “pesada”. É uma seleção tecnicamente mais rica. Por outro lado, a seleção croata vem esbanjando garra e determinação. A luta dos croatas acabaram por contagiar quem gosta de futebol.
Todos os ingredientes levam a crer que na tarde deste domingo o mundo conhecerá e reverenciará o mais novo campeão. Um campeão inédito ou um bicampeão?
>>Imprensa opina sobre seleção campeã
O Periscópio manteve contato com alguns companheiros de imprensa que dão sua opinião sobre qual seleção levantará a Taça Fifa e o motivo.
Jair Italiani – “Não gostei do time brasileiro. Muito mi-mi-mi e pouco futebol. Certos personagens – ditos jogadores – estavam mais preocupados com o marketing. Por outro lado, torci por uma final Bélgica e Croácia, já que penso que principalmente para nós brasileiros, hoje, tudo tem que se renovar. Meu palpite é Croácia campeã. Assisti ao último jogo e vi que mesmo com câimbras os jogadores não queriam ser substituídos. Isso é garra, isso é vontade de vencer. Chama-se raça. Uma característica que, infelizmente, o futebol brasileiro perdeu.”
Chima Moura – “Croácia vai ser campeã!!! Está com todos os predicados de um campeão! Não joga bonito, não veio com um ataque feroz, porém tem um meio de campo ajustado, com um maestro que joga acima da média. E o principal: eles estão jogando sempre como se fosse o último jogo da vida. Croácia tem raça, tem luta, tem vida!!!”
Valdir Líbero – “Esta final de Copa, além de inédita, tem tudo para ser uma das mais emocionantes da história. Ingredientes não faltam, a começar pelo protagonismo dos craques Griezmann (França) e Modric (Croácia). Ao contrário de alguns ‘medalhões’, estes justificaram plenamente as
expectativas, obviamente cercados por coadjuvantes de respeito. Entendo que a Croácia, embora mais desgastada fisicamente, chega ‘leve’ para esta final, com a sensação de ter feito além do que dela se esperava. Mas vejo a França com ligeiro favoritismo.”