Corretora de imóveis comete suicídio no bairro Jardim Rosinha

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A corretora de imóveis Talita dos Santos Segato, de 37 anos, morreu na noite da última quarta-feira (5) após se atirar de sacada de seu apartamento, situado no terceiro andar de um condomínio, na Rua Francisco Brantes de Lima, no Jardim Rosinha. Horas antes, a mulher havia informado namorado e amiga que cometeria suicídio. O caso será investigado.

De acordo com informações, por volta das 19h08, a Polícia Militar foi acionada para atender a uma ocorrência a respeito de uma mulher que, aparentemente grávida, havia se jogado da sacada de seu apartamento, localizado no terceiro andar de um condomínio no Jardim Rosinha.

Ao chegar ao local, a PM, juntamente com a Perícia Técnica, identificou a vítima como a corretora de imóveis Talita dos Santos Segato, de 37 anos, tomando ciência por meio de testemunhas que a mulher havia cometido suicídio.

Posteriormente, no Plantão Policial da Delegacia Central, onde o caso foi registrado, uma corretora de imóveis de 33 anos, amiga de Talita, ali compareceu para informar que, por volta das 14h39 daquele dia, recebeu mensagens em seu celular vindo do namorado da vítima, também corretor de imóveis de 37 anos, retransmitindo mensagens de Talita, que dizia que iria se matar.

Na sequência, a corretora teria enviado uma mensagem para Talita, que respondeu por volta das 16h05, dizendo que realmente iria se matar.

Preocupada, a corretora se dirigiu até o condomínio em que sua amiga residia, onde ao entrar em contato com o porteiro, este interfonou para Talita, que não respondia. Ao ser informado do ocorrido, deixou que a declarante entrasse no apartamento.

Ao chegar ao imóvel, a corretora encontrou Talita, em sua cama, chorando, tentando ingerir remédios “tarja preta”, sendo impedida pela amiga de tomar.

Ainda de acordo com a testemunha, ao questionar Talita sobre o que estava acontecendo, ela informou que iria se matar pois estava cansada da vida, dizendo ainda que havia pensado em se atirar da sacada do apartamento, mas que achava melhor morrer ingerindo remédios.

Diante dos fatos, foram ouvidas outras testemunhas que se encontravam no condomínio no momento do suicídio, assim como o namorado da vítima, tendo seu celular, assim como o da amiga de Talita, solicitados para futura apuração do conteúdo das mensagens.