Depressão x Atividade Física
Por Aline Clasen
CREF: 074345-G/SP
Licenciatura plena pela Fefiso
Pós-graduada em biomecânica pela CEFIT
A depressão é um distúrbio mental decorrente de um conflito interno e de uma alteração bioquímica, visto que, pode ser desencadeado por vários fatores: psíquicos, orgânicos e sociais. A intensidade do conflito interno e a sua durabilidade.
Sabe-se que os esportes promovem a liberação de endorfina, o hormônio do prazer, e de outros neurotransmissores por trás da sensação de bem-estar. Sabe aquela alegriazinha que dá depois de dar uma corrida ou fazer algum outro exercício?
Então, as endorfinas são os neurotransmissores mais famosos e importantes ligados ao exercício. Vários estudos mostram que suar a camisa também estimula o crescimento de células nervosas no hipocampo, região do cérebro que rege a memória e o humor. Um alento e tanto se você pensar que essa estrutura costuma ser menor entre os sujeitos deprimidos.
“A liberação de hormônios não é o que faz a pessoa melhorar. A superação da doença tem a ver com a regeneração neuronal”, revela o educador físico e doutor em psiquiatria Felipe Schuch, do Centro Universitário La Salle, em Canoas (RS). Só que esse efeito terapêutico depende de regularidade. Uma boa notícia é que ninguém precisa virar superatleta para tirar proveito dessa proteção. “É sempre mais fácil começar com uma modalidade que você goste.
O principal objetivo ao montar o plano de exercícios de alguém que encara a depressão não é definição ou perda de peso. O crucial é fazer o indivíduo ter novas metas e sentir-se bem. Por isso é importante procurar um profissional qualificado que conheça as condições e as limitações do aluno e que irá estimulá-lo na medida, sem forçar a barra.