Desfile da Independência é marcado por polêmica em Itu

Ato cívico militar contou com a presença de diversas autoridades e de um bom público (Foto: Daniel Nápoli)

Na manhã do último sábado (07), dia da Independência do Brasil, foi realizado o hasteamento das Bandeiras Oficiais na Praça Duque de Caxias (Largo do Quartel), seguida pelo tradicional Desfile Cívico, na Avenida Dr. Otaviano Pereira Mendes (Marginal), com palanque oficial no cruzamento com a Rua Madre Maria Teodora.

O evento contou com a presença de autoridades civis e militares, além da participação da sociedade civil. O Desfile Cívico foi organizado pela Secretaria Municipal de Turismo, Lazer e Eventos em parceria com demais pastas da Prefeitura de Itu, contando com diversos participantes.

Ao Periscópio, o prefeito Guilherme Gazzola (PP), falou sobre a importância do ato. “O Sete de Setembro é uma tradição na cidade e tenho uma certa preocupação dela se perder. Ela não pode ter bandeira, a bandeira do Sete de Setembro é a do Brasil e tenho feito isso desde o primeiro ano e mantido essa tradição e espero que isso continue, porque é uma data que não é de ninguém, mas do próprio país”.

Polêmica

A fala de Gazzola se deu momentos antes do início do desfile. Em meio ao tradicional ato, a preocupação do chefe do Executivo tornou-se realidade. Durante o desfile, as fanfarras das escolas estaduais “Francisco Nardy Filho e “Professor Cícero Siqueira Campos” passaram em silêncio em frente ao palanque em que estava o prefeito e demais autoridades, voltando a tocar após a passagem, justamente próximo ao ex-prefeito e candidato ao Executivo Herculano Passos (Republicanos).

O regente das fanfarras, Alexandre Pazinatto, da Fanfarra Veteranos de Itu, chegou ainda a abraçar Herculano, que se encontrava no local com pessoas ligadas à sua campanha.

Nas redes sociais, Alexandre se manifestou. “Muitos elogios, demais mesmo! Obrigado a todos que nos apoiaram em nosso momento! Críticas, 3%. ‘Aiaaainnn, a fanfarra não tocou na frente do palanque, não gostei! (sic)’. Não tivemos apoio nenhum, ônibus, pagamos do nosso bolso, café da manhã das duas escolas eu consegui através de patrocínio. Água para as crianças? Se dependesse do rei, morreríamos de sede!”, desabafou.

Alexandre prossegue. “O rei queria um show e não aceitou o protesto. Nosso protesto foi passar em silêncio em frente ao palanque. Doeu o protesto? Doeu, né? Porque foi feita uma postagem fake fazendo críticas, não sou obrigado a me curvar a uma ditadura”.

“Ano que vem tem mais, querido, mas certeza que você não estará lá. Tchau, querido. Chora na cama que na internet o choro fica chato, tá”, encerrou Pazinatto em seu post.

Também por meio das redes sociais, Guilherme Gazzola se pronunciou. “Algumas imagens são tristes. Para falar uma única vez sobre um regente de fanfarra que fez acordo com um político achando que ia estragar o desfile cívico militar da Independência do Brasil, aqui vai o momento em que ele comemora com o mandante a chacota (posta o vídeo em sua página) que fez não a mim, mas a todos os que lá estiveram para comemorar a data. Estes que querem voltar a mandar em Itu. Você tira a conclusão”, encerrou o prefeito.

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