Em Itu, mais de 70 pessoas passam mal com suspeita de intoxicação alimentar
No último domingo (12), 60 crianças e 18 adultos, foram socorridos ao Pronto Atendimento Municipal (PAM) da Vila Martins, ao passarem mal após ingestão de cachorro-quente em uma festa realizada em uma igreja evangélica, situada no bairro Cidade Nova, em Itu.
Conforme o apurado pela reportagem do Periscópio, as pessoas que consumiram o cachorro-quente, durante uma comemoração ao Dia das Crianças, na Igreja Universal, tiveram os seguintes sintomas: dor abdominal, vômito e diarreia.
Em nota, a Prefeitura de Itu informa que assim que tomou conhecimento da situação, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, adotou imediatamente todas as medidas necessárias para atendimento e acompanhamento dos casos.
Segundo a administração municipal, o PAM se organizou com equipe extra, para receber e agilizar o atendimento de todas as pessoas com suspeita de intoxicação alimentar.Ainda em nota, a Prefeitura destaca que todas as vítimas foram atendidas, receberam os devidos cuidados e já tiveram alta médica.
A administração municipal explica que a Vigilância Sanitária acompanha o caso e realizará uma investigação com os organizadores da festa e já está encaminhando amostras do alimento (cachorro-quente) ao Instituto Adolfo Lutz para análise laboratorial mais específica, a fim de identificar as causas do ocorrido.
Esclarecimento
Ao JP, por meio de seu departamento de comunicação e relações institucionais, a Igreja Universal se pronunciou. “Todos os anos, o programa Unisocial realiza a festa para crianças carentes, independentemente de religião, sempre visando oferecer a elas um dia de alegria com doações diversas — como cestas básicas, brinquedos e áreas kids — e nunca tivemos qualquer situação semelhante, tanto que nos causou surpresa sabermos dessa ocorrência. Vale registrar que somente no ano passado, através de diversas ações, esse programa social beneficiou 1.669.737 mil pessoas no Brasil”.
“Portanto, a Universal lamenta profundamente o ocorrido e se solidariza com quem teve o mal-estar. Não se sabe se o clima do dia colaborou para tal quadro ou se alguém guardou o alimento em casa para consumo posterior, resultando no problema. Mas, seja qual for o motivo, a Igreja está à disposição para esclarecimentos. As salsichas usadas no preparo dos hot-dogs foram doadas por voluntários que compraram o alimento em mercado, estando dentro da data de validade registrada na embalagem”, encerra em nota.