Em tempos de crise, Itu sofre menos que a região nas estatísticas de emprego

Nas porcentagens das relações trabalhistas, situação ituana só fica atrás de Cabreúva. Salto e Porto Feliz apresentam os piores cenários

Lucas Gandia

Do total de movimentações ocorridas no mercado de trabalho entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016, a cidade de Itu registrou 57,09% de demissões contra 42,91% de admissões. Apesar da variação negativa, a porcentagem é melhor do que a apresentada pela maioria dos demais municípios da região.

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), realizado pelo Ministério do Trabalho, foram realizados 3.504 desligamentos e 5.634 contratações em Itu ao longo do primeiro mês deste ano. Em números percentuais, a situação ituana só não é melhor que a de Cabreúva, onde 50,68% das movimentações trabalhistas do período foram de demissões (851 desligamentos e 828 admissões).

Na região, Salto foi a cidade que registrou a pior porcentagem de emprego em janeiro de 2016: 61,38% de demissões, com 2.287 funcionários desligados e 1.439 contratados. Depois, a situação menos favorável é a de Porto Feliz, com 59,85% de demissões, com 1.057 demitidos e 709 admitidos.

No mesmo período, Indaiatuba apresentou 5.484 demissões e 3.930 admissões, o que resultou em um número negativo de 58,25% nas relações trabalhistas.

Mais números
O saldo ituano também é menos crítico que o da microrregião de Sorocaba, a qual o município pertence. No período analisado, 57,30% das movimentações foram de demissões (27.431 desligamentos e 20.442 admissões). Já o Estado de São Paulo registrou um balanço negativo de 240.386 vagas de emprego, com 633.410 contratações (42.03%) e 873.796 desligamentos (57,97%).