Enquete: Quem deve acender a Pira Olímpica no Rio de Janeiro?
Na última semana, marcada pela passagem do revezamento da Tocha Olímpica na cidade de Itu, o Jornal “Periscópio” ouviu pessoas de renome do esporte para saber na opinião das mesmas quem é o brasileiro que eles gostariam que acendesse a Pira Olímpica dos Jogos do Rio 2016. A cerimônia está marcada para o próximo dia 5 de agosto, no Estádio do Maracanã.
Dos esportistas ouvidos, a maioria torce para que o ex-jogador de basquete Oscar Schmidt, que disputou cinco Olimpíadas pelo Brasil e conquistou a medalha de ouro nos Jogos Pan Americanos de Indianápolis 1987, seja o homenageado.
Confira as opiniões das personalidades do esporte.
Paulo Eduardo Limongi Pacheco
Ex-cavaleiro, participou dos Jogos Olímpicos de Antenas 2004
“Gostaria que o Rodrigo Pessoa acendesse a Pira Olímpica. Por eu ser do hipismo, conhecê-lo e me identificar, queria que ele tivesse essa honra”.
Vicente Elias Schanoski
Diretor da Secretaria Municipal de Esportes
“Para mim quem merecia acender a Pira é o Oscar Schmidt, por toda sua história construída no basquete brasileiro”.
Vicente Sampaio
Ex-presidente da Liga Ituana de Futebol e atual membro do vôlei adaptado de Itu
“Fico entre dois nomes. Creio que Hortência e Oscar mereçam esta importante homenagem, por tudo que fizeram pelo basquete brasileiro que hoje, infelizmente, se encontra sem expressão”.
Márcio Ravelli
Ciclista, disputou os Jogos Olímpicos de Atlanta 1996
“Na minha opinião, Oscar Schmidt deveria acender a Pira. Além de ter sido um grande atleta, recentemente enfrentou uma grave doença (um tumor no cérebro). Por essa história de superação, ele merecia”.
Juninho Paulista
Ex-jogador, disputou os Jogos Olímpicos de Atlanta-1996. Atual gestor do Ituano Futebol Clube
“Acho que o Torben Grael seria um excelente nome para acender a Pira Olímpica. Trata-se do recordista de medalhas do Brasil e recordista também em participações em Olimpíadas defendendo as nossas cores”.
Gustavo Borges
Ex-nadador, ganhador da medalha de prata nos 100 metros livre nas Olimpíadas de 1992 em Barcelona e nos 200 metros livre em Atlanta 96.
“Acho que deveria ser o Robert Sheidt; ele é o maior medalhista brasileiro de todos os tempos”
Valdecir Lopes, técnico de halterofilismo do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)
“Tenho dois palpites: primeiro, Arthur Zanetti, por ser o primeiro medalhista de ouro olímpico na ginástica brasileira. Humilde e muito dedicado, acompanhei algumas entrevistas dele. Segundo, Pelé, pelo que representou e representa no esporte brasileiro, mundialmente conhecido e respeitado pelo profissional que foi”.
Bruno Carra, halterofilista paralímpico, classificado para os Jogos Paralímpicos Rio 2016
“O Arthur Zanetti. Por toda a história de superação que ele passou; por fazer parte da história, sendo um medalhista de ouro e pela simplicidade que aparenta ter”.
Stephanie Forcin
Atleta do Taekwondo, uma das condutoras da Tocha Olímpica em Itu
“Ao meu ver quem merece essa honra é o Maicon Andrade (Marcão), do Taekwondo. Me identifico com ele por praticar o esporte e conhecer seu trabalho, sua história e determinação”.
Marcelo Buchignani
Presidente da Associação Atlética Ituana
“Acho que muitos atletas do passado e do presente poderiam, sem dúvidas nenhuma, acender o símbolo mais importante do esporte mundial que é a tocha olímpica. Mas, como brasileiro que acompanho diariamente essa atual situação que nosso país atravessa, com tanta corrupção e turbilhão de falcatruas, na minha mera opinião nada mais que justo fosse o Juiz Sergio Moro, fugindo assim do padrão onde normalmente uma celebridade esportiva do país anfitrião que a leva”.