Espaço Acadil | Da inutilidade, ou da burrice, das guerras
Mãos, pés, dedos, cabeça, tronco e membros
Amarrados, inúteis, incapacitados!
Apenas o pensar ainda livre [jamais poderão amordaçar meu pensar]
Apenas meu pensar, ainda livre, voa, reclama, conclama
Dentro de um espaço finito, meu pensar infinito [indomável] se debate
Como é possível tanta insensatez?
Como é possível a escuridão vencer a luz [a luz é, e a escuridão é apenas sua negação]
A escuridão [deles] é pequena, mediante o cintilar da menor das estrelas
E são trilhões de estrelas cintilantes, nos indicando o caminho
Basta olharmos para o alto
A escuridão [deles] está no chão, o alimento [deles] é terra arrasada
A nossa energia [dos homens de boa vontade] emana do alto
Fonte cristalina, eterna, divina.
Unidos, olhemos para o alto, renovemos nossas energias
A cada novo dia, renovemos nossas energias.
Depois dessa noite tão escura que se abateu sobre nós,
Já vem [avançada] a aurora, nos indicando um novo dia.
Nos apossemos dessa nova aurora e façamos valer a luz
Penetrando [rasgando] essa escuridão.
A luz depende de nós, de cada um de nós e de todos nós;
Se nos unirmos por um mundo novo, por um mundo diferente daquele ao qual os acostumamos, onde impera o desamor, a desunião, a discórdia, com certeza conseguiremos construir algo novo.
Demora?
Claro que demora, mas há que se iniciar, não é mesmo?
Quanto tempo levou para chegarmos à situação atual [absurda sob todos os aspectos]?
Quanto tempo levou para nós compreendermos que o Humano não foi “pensado” para se autodestruir?
Agora que estamos vendo [e sentindo na pele e na alma] as consequências, chegou a hora de recomeçar, de retomar o caminho da luz.
Vamos todos!
A ganância e a busca [inútil] por poder, para fazer valer “nossas ideias”, em contraposição aos nossos ideais mais sublimes, nos trouxe a este estado de coisas no Planeta.
Retomemos, pois, o caminho à busca de união, de amor, de alegria para nossas crianças e para nós mesmos.
As guerras, pessoais e entre nações, são burras, são inúteis.
Sidarta Martins
Cadeira Nº 20 | Patrono: Luís da Silveira Moraes