Falta de combustível paralisa transporte público de Itu neste domingo
As concessionárias responsáveis pelo transporte coletivo de Itu informaram hoje (25) que amanhã (26), o transporte coletivo irá operar com 30% da frota até às 15h. Já no domingo (27), não haverá transporte público.
Na segunda e terça-feira (28 e 29) os ônibus irão operar apenas nos horários de pico (6h às 9h e 16h às 19h). A possibilidade de interrupção na próxima quarta-feira (30) depende diretamente das condições de abastecimento de combustível, que afeta todo o país. O transporte na zona rural está suspenso.
Também hoje (25), em nota, a Prefeitura de Itu informou que, apesar da paralisação dos caminhoneiros e a consequente falta de combustível, todas as atividades na área de saúde, segurança, bombeiros, coleta de lixo e funerária vão funcionar normalmente.
A continuidade dos atendimentos foi possível devido à requisição administrativa, feita pela Prefeitura, para compra de combustível em dois postos da cidade, visando atender exclusivamente os serviços primordiais.
As UBSs (Unidades Básicas de Saúde), PAM (Pronto Atendimento Municipal) e UPA (Unidade de Pronto Atendimento), além dos serviços prestados em equipamentos públicos municipais, também continuam atendendo aos munícipes.
Porém, a Prefeitura também informou que, devido a redução nos horários de transporte coletivo público, impossibilitando que diversos alunos e servidores possam se deslocar até à escola, se viu obrigada a suspender as aulas na próxima semana em toda Rede Municipal de Ensino (escolas e Creches).
Também devido a esta situação, ocorrerá a paralisação do transporte escolar em toda a rede pública de ensino (escolas Municipais e Estaduais) pelo mesmo período. Os gestores, professores e demais funcionários das escolas e creches municipais estão dispensados, e os dias letivos de aulas serão repostos de acordo com orientações da Secretaria Municipal de Educação.
A Prefeitura ainda esclareceu que não tem medido esforços para manter todos os serviços essenciais em funcionamento, buscando causar o menor impacto possível à população, até que o Governo Federal resolva o impasse.