Fechamento de viela causa indignação e medo aos moradores do Jardim Paraíso I
Fato ocorrido no mês de março ainda gera preocupação aos residentes no bairro
Daniel Nápoli
Há dois meses, moradores do Jardim Paraíso I, vêm sofrendo com o fechamento de uma viela, situada entre as Alamedas Dos Sabiás e Perdizes. Isso porque, o local servia como um atalho, para que populares tivessem acesso ao outro extremo do bairro, como, por exemplo, migrar ao bairro São Luiz, sem ter a necessidade de dar a volta na região, para isso.
O aposentando Joaquim Lopes de Oliveira, 67, morador da Alameda das Patativas, explica a situação vivida pela população do bairro. “Infelizmente ,assim como outras pessoas aqui do Jardim Paraíso, não sei precisar qual foi o morador, mas esse homem ou essa mulher, fechou com um muro a viela que atravessava o bairro e facilitava a vida de muita gente que não tem carro. Agora, durante todo o dia, você vê pessoas dando a volta na região para poder ir ao supermercado ou outros locais. Dizem que a viela foi fechada por alguém que temia pela segurança, alegando que algumas pessoas usavam drogas ali, mas nunca se teve problema com ninguém. Agora é que está perigoso, com as pessoas tentando andar pelo bairro, a noite, na escuridão”.
O jardineiro Edson Kazu, 39, residente na Alameda dos Canários, utilizava o antigo acesso, juntamente com sua família, para se dirigir até bairros próximos com mais rapidez. “Agora, a rotina foi alterada. Não tenho carro, então, todos os dias, passava pela viela para levar meus filhos pela manhã a escola, no bairro São Luiz. Até mesmo no supermercado era mais fácil ter acesso. Hoje, temos que dar toda uma volta no bairro para podermos chegar ao nosso destino. Com isso temos de acordar mais cedo e andar mais e ainda por cima no escuro”.
A aposentada Benedita Campos, 65, cita o mesmo problema e também alega a falta de segurança no local. “Tanto meus filhos, quanto minhas netas utilizavam essa viela, ou para ir a escola ou para trabalhar, agora de manhã, quando ainda está escuro e no período da noite, precisam dar a volta a pé no bairro, para vir para casa. Temos muito medo. Eles saem e não sabemos se vão voltar, pois já tivemos tentativas de assalto por aqui. Esperamos que alguma coisa seja feita, pois acredito que seja proibida essa atitude de fechar o local”.
Prefeitura
Questionada sobre a situação, a Prefeitura não se pronunciou até o fechamento desta edição.