Galo fecha ano com grandes expectativas
Em um balanço geral, o Ituano tem mais a comemorar que lamentar a temporada 2021. Apesar de todas as dificuldades causadas pela pandemia, o clube – sempre muito bem organizado e com os pés no chão – soube vencer os obstáculos e alcançar a conquista mais almejada que foi o acesso a Série B. De quebra, com o título de campeão da Série C.
No Paulistão, a campanha foi razoável e o clube chegou a disputar o Troféu do Interior, mas esbarrou em um Novorizontino melhor e ficou com o vice-campeonato. O Novorizontino, aliás, foi a pedra no sapato do Ituano, quer seja no Paulista, quer seja no Brasileiro.
Já na Série C, o Galo começou mal, mas a direção agiu de forma rápida e foi feliz ao trocar Vinícius Bergantin – que saiu mas deixou um legado – e trazer Mazola Júnior. Mazola acabou caindo como uma luva. Assumiu o grupo e deu uma injeção de adrenalina cujo resultado nem é preciso dizer.
Ajeitando a carga com o caminhão em movimento, Mazola – que até teve de vencer a Covid-19 – foi construindo um grupo vencedor. Não apenas trouxe reforços pontuais e produtivos, como soube extrair um algo a mais daqueles que já estavam no grupo.
Pode-se dizer que a única contratação pedida por Mazola que não deu certo foi Eduardo Ramos, que teve passagem das mais breves e não deixou saudades. De resto, tudo se encaixou muito bem e deu grande resultado.
O Ituano entra em 2022 disputando pelo 21º ano consecutivo o Paulistão. Um recorde sem precedentes. Dos clubes do interior, ninguém ficou mais tempo disputando a elite de forma consecutiva. Isso não é pouco!
E todas as maiores expectativas certamente ficarão para a Série B, lembrando que a primeira vez que o clube disputou essa divisão, foram quatro temporadas seguidas. Agora espera-se que seja disso para mais, a não ser que possa subir um degrau e não descer.