Grande artista ituano, Miguelzinho Dutra é homenageado com exposições na cidade
O artista ituano Miguel Arcanjo Benício de Assunção Dultra, mais conhecido como Miguelzinho Dutra, será homenageado no mês de agosto com três exposições realizadas pelo Museu e Arquivo Histórico Municipal ”Synésio de Sampaio Góes” – MAHMI. As exposições são resultado de pesquisas recentes do curador Dr. Emerson Castilho, que localizou na Pinacoteca do Estado um manuscrito de autoria de Miguelzinho Dutra, dado como perdido desde 2005, no qual constam amplas informações de época sobre Itu, inclusive a grafia correta do sobrenome do artista: “Dultra”.
As mostras exibem reproduções impressas de alta qualidade em papel fine-art, dos originais da Pinacoteca do Estado de São Paulo e do Museu Republicano “Convenção de Itu”, extensão do Museu Paulista, ambos da Universidade de São Paulo. Trata-se de uma realização da Estância Turística de Itu, por meio da Secretaria de Cultura, com a colaboração de apoiadores. E reúne, pela primeira vez desde 1875, 94 aquarelas e desenhos, até o momento conhecidas, deste artista.
Amanhã (09), às 19h, será aberta a exposição “Miguel Dultra Revisita Itu – Releituras de Luis Castañón”, no hall de entrada da Prefeitura da Estância Turística de Itu (Av. Itu 400 Anos, 111, Novo Centro). Já no sábado (11), às 11h, terá início a exposição “Miguel Dultra e a Alma Paulista”, no Plaza Shopping Itu (Av. Ermelindo Maffei, 1199, Jd. Paraíso).
Marcando o aniversário do homenageado, no dia 15, às 9h, a exposição “Miguel Dultra e a Itu do século XIX” estará disponível ao público no Espaço Ituano de Turismo e Cultura (Pç. Padre Miguel, 118, Centro Histórico da Estância Turística de Itu).
Nascido em 15 de agosto de 1812, Miguelzinho Dutra trabalhou como pintor, escultor, ourives, arquiteto, poeta, entalhador, músico, compositor, latinista, cronista e aquarelista. Criou na primeira metade do século XIX o primeiro museu do Estado de São Paulo com diversas obras referentes à Itu. Possivelmente é o primeiro aquarelista brasileiro e sua obra retrata as cidades paulistas com destaque para o Centro Histórico de Itu, paisagens, igrejas, fazendas, tipos humanos de todas as classes sociais, cenas de hábitos cotidianos e festas típicas da vida paulista do século XIX.