Indaiatuba se mantém no grupo 1 do Índice Paulista de Responsabilidade Social
Indaiatuba se mantém Grupo 1 do Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS), entre os municípios com bons indicadores de riqueza, longevidade e escolaridade. Em todos os indicadores, a cidade acrescentou pontos e se manteve acima do nível médio estadual em 2014, ano de referência do estudo. Em 2012 o município também se classificou no Grupo 1. Os dados foram apresentados quarta-feira (18) pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) e por técnicos da Fundação Seade, em encontro na Câmara Municipal de Campinas. O IPRS é um indicador reconhecido pela ONU, que aponta a qualidade de vida nos 645 municípios do Estado.
O prefeito Nilson Gaspar (PMDB) reforçou que Indaiatuba vem sendo destaque no cenário nacional por conta de uma gestão eficiente. “É um orgulho fazer parte da Administração de um município que não para de se desenvolver e de oferecer qualidade de vida para a população. Aqui as coisas funcionam independente de crise econômica, porque fazemos bom uso dos recursos públicos”, comentou.
No indicador de riqueza foram avaliadas variáveis como o rendimento médio do emprego formal, que cresceu de R$ 2.648 para R$ 2.880 no período de 2012 a 2014; o valor adicionado fiscal per capita, que cresceu de R$ 24.458 para R$ 33.328, e até o consumo anual de energia elétrica. O município acrescentou pontos no indicador agregado de riqueza e se manteve acima do nível médio estadual.
Com relação à longevidade, foram avaliadas a taxa de mortalidade infantil (por mil nascidos vivos), que diminuiu de 13,06 para 10,95; a taxa de mortalidade perinatal (por mil nascidos), que variou de 13,07 para 12,83, e a taxa de mortalidade das pessoas de 60 a 69 anos (por mil habitantes), que variou de 13,78 para 13,53, no período. Nesse indicador, Indaiatuba também se manteve acima da média do Estado.
No que se refere à escolaridade, a taxa de atendimento escolar de crianças de 4 e 5 anos variou de 98,3% para 98,7%; a média da proporção de alunos do 5º ano do Ensino Fundamental da rede pública, que atingiram o nível adequado nas provas de português e matemática, variou de 61,9% para 62,4%; a média da proporção de alunos do 9º ano do Ensino Fundamental da rede pública, que atingiram o nível adequado nas provas de português e matemática, cresceu de 26,8% para 30,4%; e o porcentual de alunos com atraso escolar no ensino médio decresceu de 14,1% para 12,9%.
O estudo divide os municípios em cinco grupos sendo o Grupo 1, que engloba os municípios com bons indicadores de riqueza, longevidade e escolaridade; o Grupo 2, que agrega os municípios bem posicionados na dimensão riqueza, mas com deficiência em um dos outros dois indicadores que compõem o IPRS, longevidade ou escolaridade; Grupo 3, que agrega os municípios com baixos níveis de riqueza e bons indicadores de longevidade e escolaridade; Grupo 4, que agrega os municípios com baixos níveis de riqueza e com deficiência em um dos indicadores sociais (longevidade ou escolaridade), e Grupo 5, que reúne os municípios com baixos níveis de riqueza e indicadores de longevidade e escolaridade insatisfatórios.
A Região Metropolitana de Campinas (RMC) reúne 14 municípios no Grupo 1; um município no grupo 2; quatro cidades no Grupo 3 e apenas uma no grupo 4.