Informal 14-04-21
Por André Roedel
redacao@jornalperiscopio.com.br
Conexão Bioeconomia
A bioeconomia (economia baseada em insumos naturais com objetivo de não esgotar os recursos do planeta) cada vez mais ocupa espaço nos planejamentos estratégicos, desde pequenas empresas a países. A Prefeitura de Itu irá realizar, no próximo dia 6 de maio, a partir das 15h, o webinar ITU-Conexão Bioeconomia, no qual serão apresentadas ações já em curso no contexto da bioeconomia, como projetos futuros neste cenário. Nesta videoconferência também serão apresentadas oportunidades de parcerias que permitirão que Itu e a região metropolitana de Sorocaba sejam uma referência de bioeconomia no Estado de São Paulo e do Brasil. O evento online tem patrocínio da Guarany e organização da Green Rio. Para saber mais, acesse: bit.ly/bioeconomia-itu.
Evento online
A Scortecci Editora irá realizar no dia 19 de maio, das 19h30 às 21h, um evento online intitulado “Redes sociais, novas tecnologias e divulgação da produção literária”, que contará com Paulo Addair (apresentador do Canal PAPONET), Paulo Stucchi (jornalista e escritor de Itu) e Renê de Paula Jr. (“gerador compulsivo de conteúdo”) como debatedores. O papel das redes sociais na divulgação da produção literária, “self-publishing” e publicação colaborativa, as facilidades das novas tecnologias, esses são os principais aspectos do debate sobre o tema e sua relação com o livro (impresso), leitura e literatura. O acesso pela plataforma ZOOM pode ser feito com a ID 725 467 5353. Falando em Paulo Stucchi, o autor de “A Filha do Reich” (que pode ser encontrado na Livraria Atlântica do Plaza Shopping Itu) deve lançar nova obra em breve. “Um livro já na editora, na expectativa da publicação, e outro pronto pra enviar pro meu agente Felipe Colbert. Escrito em exatos 6 dias. Ufa!”, escreveu ele nas redes sociais. Haja pique!
Foto: Juca Ferreira
Em mãos
O roteirista Carlos Estefan já está com sua edição definitiva da “Trilogia Gatilho” em mãos! A nova versão lançada pela editora Pipoca & Nanquim reúne os três volumes originais da história escrita por ele e desenhada por Pedro Mauro, mas com um diferencial: com cores do próprio Estefan e uma história extra em preto e branco. “Que sensação maravilhosa poder segurar nas minhas mãos essa edição da Trilogia Gatilho! Obrigado, Pipoca & Nanquim, Daniel Lopes, Bruno Zago e Alexandre Callari por materializar nosso trabalho de forma tão magistral! Feliz demais de ver essa belezinha pronta!! Não dá nem pra esconder a cara de bobo”, escreveu o quadrinista nas rede sociais. Para adquirir seu exemplar, acesse: amzn.to/3tgyelp.
Inscrições abertas
O Conservatório Municipal Maestro Henrique Castellari, em Salto, está com vagas abertas até o dia 20 de abril para os seguintes cursos: bombardino, canto lírico, clarinete, contrabaixo acústico, contrabaixo elétrico, flauta transversal, guitarra, oboé, saxofone, teclado, trompete, tuba, trombone, trompa, violão e violoncelo. As inscrições são para aulas presenciais, porém, devido ao momento de pandemia, o curso iniciará de forma on-line. Saiba mais em: bit.ly/conservatorio-salto.
Residência na FAMA Museu
Das redes sociais da FAMA: Bruno Passos (1985) conheceu a FAMA Museu e acabou ficando para uma residência artística. Formado em Moda, o artista participa do Ateliê Aberto desde 2020 desenvolvendo trabalhos de pintura, escultura e outros mais híbridos, que ele chama de “entrecoisas”. Usando linguagens diferentes em um mesmo suporte, produz pinturas que são esculturas e esculturas que são pinturas. Ele afirma que a residência na FAMA tem sido interessante para desenvolver projetos que tenham uma estética semelhante ao do espaço, incorporando o visual do ambiente nos seus trabalhos. Com uma produção contemporânea inspirada na pintura figurativista e realista, ele se interessa em colocar o rosto humano em suas pinturas como um resgate da empatia nesse momento de tantas rupturas.
Foto: Camilla Jan
Coral Vozes na Semana Santa
Na Semana Santa 2021, o Coral Vozes de Itu participou das bicentenárias cerimônias da Igreja Católica mantendo vivo o patrimônio musical exclusivo da cidade. Obras compostas em Itu ao longo do século XIX, foram apresentadas durante os eventos e, mesmo com a pandemia, puderam ser vistas e ouvidas através das redes sociais. A convite da Paróquia de Nossa Senhora Candelária, o Vozes de Itu, na Sexta-feira Santa, cantou obras do Padre Jesuíno do Monte Carmelo, Elias Lobo, Tristão Mariano da Costa, José Mariano da Costa Lobo e José Tescari, que representam a mais estável e significativa atuação musical do Estado de São Paulo, com mais de um século de produção ininterrupta. Um dos pontos altos da cerimônia foi o Canto da Verônica, composto há mais de duzentos anos, executado por uma das cantoras do Vozes de Itu, que já o faz há vinte anos.
Foto: PASCOM – Paróquia Candelária Itu
>>> DICA DE LIVRO
Tudo é Rio
“Tudo é Rio” é o livro de estreia de Carla Madeira. Com uma narrativa madura, precisa e ao mesmo tempo delicada e poética, o romance narra a história do casal Dalva e Venâncio, que tem a vida transformada após uma perda trágica, resultado do ciúme doentio do marido, e de Lucy, a prostituta mais depravada e cobiçada da cidade, que entra no caminho deles, formando um triângulo amoroso. Na orelha do livro, Martha Medeiros escreve: “Tudo é rio é uma obra-prima, e não há exagero no que afirmo. É daqueles livros que, ao ser terminado, dá vontade de começar de novo, no mesmo instante, desta vez para se demorar em cada linha, saborear cada frase, deixar-se abraçar pela poesia da prosa. Na primeira leitura, essa entrega mais lenta é quase impossível, pois a correnteza dos acontecimentos nos leva até a última página sem nos dar chance para respirar. É preciso manter-se à tona ou a gente se afoga.” A metáfora do rio se revela por meio da narrativa que flui – ora intensa, ora mais branda – de forma ininterrupta, mas também por meio do suor, da saliva, do sangue, das lágrimas, do sêmen, e Carla faz isso sem ser apelativa, sem sentimentalismo barato, com a habilidade que só os melhores escritores possuem.
PENSE NISSO
“O problema com a nossa época é que ela tem muitas placas de sinalização e nenhum destino.” (Louis Kronenberger)