Informal 16-06-21
Por André Roedel
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Entusiasmado
O escritor Laurentino Gomes está feliz da vida com a chegada de seu novo livro, “Escravidão – Vol. 2”. A obra, lançada pela Globo Livros, já começa a ser distribuída pelas livrarias Brasil afora. “Ficou bonito, bem editado, seguindo o estilo do primeiro volume. Agora, cabe aos leitores julgar. Espero que gostem”, publicou o autor, que mora em Itu, em suas redes sociais. Laurentino também compartilhou que a dona da dedicatória do novo livro é Olívia, sua netinha, que nasceu enquanto o livro também nascia. Na foto divulgada pelo “avô coruja”, ela aparece já com um ano e oito meses, “traçando” uma espiga de milho cozido.
Feliz da vida
O músico ituano Murillo Augustus mal lançou o disco “Folk do Pântano” e já caiu na estrada para uma série de apresentações. “Nem deu tempo direito de curtir os feedbacks”, publicou o artista na última segunda-feira (14), quando ia tirar o dia pra fazer essa análise. “Obrigado de coração aos ‘folkeiros’ e ‘folkeiras’ que me marcaram, me mandaram mensagem e ouviram o disco. Boa semana pra todos e, pra quem ainda não ouviu, corre lá que tá lindeza”, prosseguiu o one-man band. O novo álbum pode ser conferido nas principais plataformas de streaming de música.
Foto: Dayanne Michelato
É Primavera?
Estamos no final do outono e o inverno se avizinha (começa no dia 21 de junho), mas o colorido dos ipês-rosas encanta por diversas partes da cidade de Itu, transformando a paisagem urbana. Até o final de agosto ainda há muito espetáculo para ver com a floração dos ipês-amarelos e brancos. Esse tipo de árvore ocorre em todo o Brasil e em todos os biomas. Os ipês-rosas são os primeiros a florescer, já no mês de junho. Entre julho e agosto, é a vez dos amarelos. Ambos contam com cerca de cinco dias de florada. Em agosto, é a vez dos brancos, que florescem por apenas dois dias. Então fique atento! (Com informações do G1)
Imigração japonesa
Na sexta-feira (18), comemora-se o aniversário de 113 anos do início da imigração japonesa no Brasil. Foi em 18 de junho de 1908 que o navio Kasato Maru, com a leva pioneira de imigrantes japoneses, aportou em Santos. E foi em terras ituanas que parte do primeiro grupo de isseis (como são chamados os imigrantes japoneses) iniciou uma longa e forte ligação entre países com culturas tão distintas. Hoje Itu conta com empresas multinacionais do Japão e uma colônia estabelecida, que mantém a cultura através da Associação Cultural Esportiva Nikkey de Itu, a ACENDI. Além disso, no Parque Maeda, um pedacinho do Japão é uma grande atração: trata-se do jardim japonês, o maior do Brasil. Vale a visita!
Espetáculo “Aladdin” em Itu
Nos dias 19 e 20 de junho, às 20h, os alunos das turmas de ballet, contemporâneo, jazz e sapateado das professoras Iara Fioravanti e Zilma Ribeiro, da Yara Produções Artísticas, apresentarão o espetáculo “Aladdin”noFestival YPA. O espetáculo acontecerá no Teatro Temec (apenas 104 lugares disponíveis), com ingressos custando R$ 20 e seguindo protocolos sanitários. As entradas podem ser adquiridas através do telefone (11) 2715-1222 com Renata Oliveira.
Verde e amarelo
Fernando Fonseca, morador do bairro Novo Itu, desde e a Copa do Mundo de 1998, na Franca, decora sua residência com as cores do Brasil. Seja em Mundiais, Copa das Confederações ou Copa América, o verde e o amarelo estão sempre presentes. Neste ano, com a polêmica realização do evento continental no Brasil, Fernando não deixou de prestar sua homenagem à Seleção Brasileira. A diferença é que, com a pandemia, não poderá reunir os amigos para conferir as partidas. O Brasil estreou com vitória na competição: 3×0 sobre a Venezuela no último domingo (13), em Brasília. O próximo compromisso será amanhã (17), às 21h, no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, contra a seleção peruana.
>>> DICA DE LIVRO
Crônica da casa assassinada
Livro responsável por abalar o meio literário brasileiro quando publicado pela primeira vez em 1959, “Crônica da casa assassinada”, de Lúcio Cardoso, conta a história de uma família em decadência: cada geração se vê mais pobre que a anterior, dilapidando o patrimônio para sobreviver. Os Meneses, porém, continuam sendo respeitados na pequena comunidade mineira em que vivem. A Chácara, a grande casa que gera orgulho mas também aprisiona, é vista com reverência e desconfiança por todos que conhecem o clã. Contudo, a chegada de Nina – jovem carioca que se muda após se casar com Valdo, o irmão do meio – vai abalar a relação difícil que se estabelece entre os irmãos. Demétrio, o mais velho, tem na esposa Ana uma arma sutil; Timóteo, o mais novo, se embrenha cada vez mais na própria decadência quando passa a viver trancado num quarto. “A matriarca da casa é a própria casa”, diz Chico Felitti no prefácio desta edição. “Suas alamedas são veias que irrigam o coração que é a casa-grande.” Fantasmagórico, envolvente e extremamente brutal, o livro utiliza a pluralidade de vozes narrativas para explorar os limites do desejo e da submissão. Com 560 páginas, é da Companhia das Letras.
PENSE NISSO
“Figurativo e não figurativo são a mesma coisa, basta que a obra seja intensa.” (Harald Szeemann)