Itu não tem casos suspeitos ou confirmados de varíola dos macacos

Não há casos confirmados e nem suspeitos da varíola dos macacos (Monkeypox) na cidade de Itu até o presente momento. A informação é da Secretaria Municipal de Saúde e foi solicitada pela reportagem do JP na semana em que a OMS (Organização Mundial da Saúde) tornou a doença uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII).

Além disso, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirmou na quarta-feira (27), o primeiro caso de varíola dos macacos em Sorocaba, vizinha a Itu.
Segundo a Prefeitura sorocabana, trata-se de um homem de 28 anos que realizou uma viagem para a capital paulista em 9 de julho deste ano. O paciente encontra-se bem, sem internação e em isolamento domiciliar. Ele segue monitorado pela Vigilância Epidemiológica, assim como seus contatos diretos. As informações são do Jornal “Cruzeiro do Sul”.

Em Itu, a Secretaria Municipal de Saúde seguirá as diretrizes estipuladas por autoridades de saúde estaduais, descritas no Alerta Epidemiológico – Número 2 / 2022 – 26/05/2022. A pasta já tem o fluxo de atendimento instituído, em caso de necessidade de atendimento aos possíveis suspeitos e doentes. Casos suspeitos devem ser isolados, realizar teste laboratorial e notificados imediatamente.

A suspeita está diretamente atrelada aos antecedentes pessoais, que indiquem a possibilidade de exposição do paciente com o vírus. “Destacando que os sintomas da Monkeypox (termo recomendado pela OMS) são semelhantes aos de outras inúmeras enfermidades. O indivíduo, que atenda a esse quadro, deve procurar uma unidade de saúde e relatar a situação para receber o atendimento adequado”, informa a secretaria ituana.

Sintomas

A varíola dos macacos é uma doença causada pela infecção com o vírus Monkeypox, que causa sintomas semelhantes aos da varíola. Essa doença começa com febre, dor de cabeça, dores musculares, exaustão e inchaço dos linfonodos. Uma erupção geralmente se desenvolve de um a três dias após o início da febre, aparecendo pela primeira vez no rosto e se espalhando para outras partes do corpo, incluindo mãos e pés.

Em alguns casos pode ser fatal, embora seja tipicamente mais suave do que a varíola. A doença é transmitida para pessoas por vários animais selvagens, como roedores e primatas, mas também pode ser transmitida entre pessoas após contato direto ou indireto. (Com informações da Agência Brasil)

Anvisa cria comitê de emergência

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu criar um Comitê Técnico da Emergência Monkeypox para que as áreas técnicas de pesquisa clínica, de registro, de boas práticas de fabricação, de farmacovigilância e de terapias avançadas atuem em processo colaborativo, inclusive com os profissionais de saúde e a comunidade científica.

A expectativa é que esse comitê reúna as melhores experiências disponíveis nas autoridades reguladoras, permitindo acelerar o desenvolvimento e as ações que envolvam pesquisas clínicas e autorização de medicamentos e vacinas.

“A equipe técnica atuará com orientações sobre protocolos de ensaios clínicos e discutindo com os desenvolvedores orientações sobre ensaios clínicos de medicamentos destinados a tratar, prevenir ou diagnosticar a doença causadora da emergência de saúde pública. O objetivo dessas orientações para desenvolvedores, incluindo acadêmicos, é permitir a rápida aprovação e condução de testes bem projetados, para que possam fornecer dados robustos necessários para a tomada de decisões e evitar a duplicação de investigações”, informou a Anvisa.