Ituano sofre de carência de gols no Paulistão
Historicamente, nos últimos dez anos, Galo Guerreiro mais sofreu que marcou gols na competição
O “Periscópio” fez um levantamento desde 2007, ou seja, nos últimos dez anos, e constatou que a grande carência do time no Paulistão foi a falta de gols.
Apenas em 2014, quando o clube foi campeão e este ano de 2016, o Ituano fechou a primeira fase da competição com saldo positivo de gols. Nos demais anos o saldo foi negativo.
O que salvou – por assim dizer – o Ituano de campanhas piores, é que a defesa relativamente não tomava muitos gols, em relação a campanhas dos clubes que acabaram sendo rebaixados a cada temporada.
Mas em 2010, por exemplo, o Ituano fechou a primeira fase com um saldo negativo de 14 gols. Inadmissível para um clube que já teve em suas fileiras grandes atacantes como Django, Jenildo, Alex Afonso e Sorato, só para citar alguns exemplos em outros tempos.
Em termos defensivos, o Ituano tem feito a torcida sofrer um tanto, mas isso seria apenas um detalhe, se o ataque tivesse sido mais operante.
Mas há quem pense exatamente o contrário. Se a defesa fosse mais atuante, mais firme, o ataque nem teria de fazer tantos gols.
Porém, como historicamente o gol é a grande alegria, a alegria máxima do futebol – e o Santos de Pelé é o grande exemplo – o que o torcedor quer ver é que mesmo que o time sofra tres gols em um jogo, seu ataque possa fazer quatro, cinco e, assim a vitória venha com muita festa.
Já outros, mais pragmáticos e menos românticos em termos esportivos, entendem que se o time ganhar de 1×0, isso já é o que basta.
A verdade, no caso do Ituano nos últimos anos, é que a defesa – na média – tem se comportado relativamente bem, enquanto o ataque, realmente, tem deixado um tanto a desejar.
E prova disso é que Juninho tem feito mais contratações do meio de campo para frente que do meio para trás. Como será para o Paulista de 2017?
Foto – Arquivo
Naylhor, zagueiro, tem feito gols decisivos para o Ituano suprindo, as vezes, o ataque