Ituanos relatam vivências no Rock in Rio

1 – Márcio Antônio Cavana Júnior e seu pai. Duas gerações e uma mesma paixão: o rock (Foto: Arquivo pessoal)

Nos dias 2, 3, 4, 8, 9, 10 e 11 deste mês, foi realizada no Rio de Janeiro a 9ª edição do Rock in Rio, festival que atraiu mais uma vez pessoas de tomo o mundo para a Cidade do Rock. De acordo com a organização do evento, o festival teve uma média diária de público de 100 mil pessoas. Entre elas, alguns ituanos.

Ao Periscópio, o engenheiro elétrico Márcio Antônio Cavana Júnior comentou como foi estar ao lado do pai no primeiro dia do festival de 2022. “Quando, em abril, no mês em que ele completou 52 anos, abriram as vendas do RIR 2022, não tive dúvidas: comprei nossos ingressos para que pudéssemos curtir ao vivo o primeiro dia do evento, que trazia a tradição do rock com Sepultura, Living Colour, Iron Maiden, Dream Theater, entre outras. Um dia inesquecível”, afirma.

 Márcio nasceu e cresceu no meio da música. “Meu pai é músico e descobriu que minha mãe estava grávida de mim, seu primeiro filho, quando ele participava de uma banda de rock. A banda não durou muito tempo, mas ele continuou sua carreira e desde cedo cantou muitos sucessos e fez questão de apresentar suas bandas prediletas, como Van Halen, Iron Maiden, Metallica, Pantera, Guns N’ Roses, Whitesnake, Aerosmith, Journey, Queen, Bon Jovi, entre outras”.

O tempo passou e o gosto musical permaneceu. “Meu pai em 1985, com 15 anos no ano do primeiro RIR, talvez sonhou, mas não imaginou que um dia participaria do evento, ainda mais com seu filho. E que evento, festival incrível, bem organizado e com uma estrutura fantástica, sem dúvidas recomendo e vamos voltar”, comenta Márcio, empolgado.

Gabriela Prado gostou tanto da experiência que pretende retornar nas próximas edições (Foto: Arquivo pessoal)

A jornalista ituana Gabriela Prado também esteve no evento e falou um pouco sobre a sua experiência. “Eu fui na sexta-feira [dia 9], particularmente o melhor dia pra mim, porque ouvi Billy Idol, Avril Lavigne, Fall Out Boy e Green Day, além do Jão e do Di Ferreiro, no mesmo dia”, conta.

“Foi uma experiência maravilhosa por ser a primeira, de muitas. A estrutura realmente é fenomenal e tem muita coisa pra galera curtir caso não queira aproveitar algum show. Então não fica restrito a ‘só ver show’, tem bastante espaço pra ficar de boa, descansar e tudo mais”, prossegue.

Como “nem tudo são flores”, Gabriela  comentou à reportagem que a parte chata ficou por conta do som baixo do Palco Sunset. De acordo com a jornalista, o isso acabou desvalorizando o trabalho dos artistas que ali se apresentaram.“Outra coisa ruim foi ter fila pra absolutamente tudo – e filas quilométricas! Mas foi o esperado, considerando a magnitude do festival”, acrescenta Gabriela.

 Mas, ao fazer um balanço, a jornalista destaca que a experiência foi extremamente positiva. “Foi maravilhoso, não me arrependo de nada. Vivi o memorável, foi tudo lindo. Com certeza irei nos próximos”.

  Já a professora ituana Juliana Silveira esteve no festival no sábado (10) e destaque que o evento foi muito bem organizado, com os shows tendo início conforme o cronograma.

“Cheguei no Rio de Janeiro por volta das 11h e fui para a fila mais ou menos 12h30h; a abertura dos portões foi às 14h. Como consegui entrar cedo, ficamos bem próximas [ela e as amigas] ao Palco Mundo, portanto consegui assistir todos os shows, Djavan começou às 18h, Bastille começou às 20h, Camila Cabello começou umas 22h20 e por último o show do Coldplay, que começou por volta das 00h12”, relata a educadora.

Juliana Silveira destacou a “energia diferente” da Cidade do Rock e experiência “surreal” no show do Coldplay (Foto: Arquivo pessoal)

 Juliana comenta ter gostado bastante dos shows internacionais. “Uma energia incrível”, destaca a professora que elege o show da banda Coldplay como o melhor. “Foi sensacional… uma coisa surreal!”. Ainda sobre o show do Coldplay, Juliana relata que logo na entrada do evento os presentes receberam pulseiras, que só começaram a funcionar assim que a banda entrou no palco.

“Essas pulseiras são comandadas pela equipe de forma automática. Conforme as luzes no palco mudavam, as luzes das pulseiras mudavam de cor, ou de acordo com a música. A conexão da banda com as 100 mil pessoas, foi incrível”.

Nem a chuva atrapalhou a experiência, de acordo com Juliana. “A chuva deu um clima mais especial para o show, mas em nenhum momento foi um problema… Todos estavam ‘hipnotizados’ por aquele momento único. A cada música era uma magia diferente”.

“A cidade do Rock tem uma energia diferente, difícil de explicar, mas é muito positiva e especial.Valeu muito a pena cada segundo. Uma experiência única”, conclui a professora.