JP Viagens: Grand Canyon, Patrimônio Mundial da UNESCO e um ótimo destino de viagem

Magnífica vista do Grand Canyon; as paredes composta de calcário vermelho-escuro oxidado reluzem ao pôr-do-sol (Foto: GB Imagem)

Se você procura um destino diferente nos Estados Unidos, então você deve ir explorar o Grand Canyon. Cenários de muitos filmes e presente no imaginário de muitas pessoas, o Grand Canyon, na verdade, é uma depressão que o Rio Colorado moldou durante milhares de anos à medida que suas águas percorriam o leito, aprofundando-o ao longo de 446 quilômetros. Este espetáculo da natureza chega a medir entre 6 e 29 quilômetros de largura e atinge profundidades de 1600 metros.

Cerca de 2 milhões de anos da história geológica da Terra foram expostos pelo rio, quando este e os seus afluentes cavaram  camada após camada de sedimentos. O Grand Canyon foi visto pela primeira vez por um europeu em 1540, o espanhol Garcia Lopez de Cardenas. A primeira expedição científica ao desfiladeiro foi dirigida pelo Major John Wesley Powell por volta de 1870. O explorador referiu-se ao lugar como “páginas de um belo livro de histórias”. No entanto, a área era já ocupada por nativos americanos que estabeleciam povoados ao longo do desfiladeiro. Hoje o Grand Canyon é considerado uma das sete maravilhas naturais do mundo e visitado por milhares de turistas dos quatro cantos do planeta, gerando receita para as cidades e populações ribeirinhas ao desfiladeiro.

O enorme desfiladeiro tem várias áreas diferentes, todas com infraestrutura para receber visitantes; a parte mais famosa é o Parque Nacional do Grand Canyon, que está dividido em duas grandes áreas, o lado norte (North Rim), que é mais acessível, e o lado sul (South Rim). No extremo oeste do desfiladeiro ficam a Reserva Indígena de Havasupai e a Reserva Indígena de Hualapai.

E falando em reserva indígena, em Hualapai foi construído um maravilhoso mirante, o Grand Canyon Skywalk, cujo piso de vidro avança sobre o desfiladeiro e oferece ao visitante inusitada vista do cânion. Situado a 1450 metros acima do Rio Colorado, é proibido fotografar e para ter acesso a esta região do parque é preciso comprar ingresso separado.

O Grand Canyon é Patrimônio Mundial da Unesco; descer o cânion equivale a uma viagem no tempo. Os índios hopis viveram naquela área por mais de mil anos e consideram o lugar sagrado, especialmente Sipapu, uma abertura na rocha localizada na confluência dos rios Colorado e Little, a leste do Grand Canyon. O local está fora do circuito de visitas; segundo os hopis, o ser humano e os animais emergiram de um mundo mais antigo, dentro da terra, para este mundo no qual vivemos.

É bom saber como é o clima na região. É a unanime a opinião de que é uma terra de extremos, ou seja, pode ser muito quente durante o dia e gelado, à noite porque prevalece o clima desértico. Ao mesmo tempo pode ocorrer neve no topo do desfiladeiro enquanto que se toma banho de sol de verão às margens do rio. Especialmente para quem pretende caminhar pelo desfiladeiro precisa ter cuidados extras, precavendo-se contra o calor e contra o frio.

As cidades mais próximas são Las Vegas e Phoenix; partindo do aeroporto destas cidades, o mais usado é Aeroporto do Parque Nacional do Grand Canyon situado na entrada do lado sul do parque, local onde se dirige a maioria dos visitantes, inclusive aqueles que chegam de carro.

Dotado de completa infraestrutura, nem só de granito cinza e branco, arenito vermelho e branco, calcário vermelho-escuro e argila verde é feito o Parque do Grand Canyon. O visitante conta com um moderno centro que inclui cinema, livrarias, exposições, posto de gasolina, banheiros com chuveiros individuais, restaurantes e área de camping.

Um dos pontos mais visitados é a Torre de Vigia de Desert View; decorada interiormente com arte indígena, foi construída em 1932 e imita uma torre pré-histórica e oferece vista espetacular do desfiladeiro.

Se a intenção é levar presentes para quem ficou em casa, um dos melhores lugares é a Casa Hopi, no Grand Canyon Village. Trata-se de uma casa centenária que abriga uma loja especializada em arte indígena, com maravilhosos tapetes e cerâmica, entre outros interessantes objetos.

Já deu para perceber que o Grand Canyon não pode ser visto em um dia, então você poderá permanecer no local hospedado no Hotel de El Tovar. De instalações rústicas e confortáveis, o hotel foi construído em 1905 e é um local fascinante. A vista da varanda dos quartos é magnífica.

O Lipan Point é um mirante através do local se tem vista panorâmica do desfiladeiro que fica ainda melhor ao pôr-do-sol.

O Museu de Yavapai mostra todo o processo de formação do desfiladeiro através de exposições, maquetes e fotos que contam a interessante história geológica da área.

Também é interessante a história dos indígenas que habitavam a região. O Museu de Tusayan mostra como era a vida destes povos há 800 anos, através de objetos tais com uma completa coleção de olaria, objetos domésticos, artesanatos e estátuas.

Muito famosa, por isso mesmo muito fotografada é a “Horse Horseshoe Bend” uma imensa curva em forma de ferradura executada pelo curso do  Rio Colorado a poucos quilômetros da cidade de Page, no Arizona. Pode ser acessada por meio de uma trilha, envolvendo caminhada de cerca de uma milha e meia, para nós, pouco menos que 2500 metros pelo deserto, partindo da rodovia U.S. 89. Não é possível descrever as maravilhas do Grand Canyon em simples palavras, o bom mesmo é conferir ao vivo e a cores. Fale com seu agente de viagens.