Manifestação será realizada no Centro de Itu hoje “pela valorização da educação”
Está marcada para esta quarta-feira (15), a partir das 13h, uma manifestação “pela valorização da educação” em Itu. O ato, que acontece na Praça Dom Pedro I (Praça do Cruzeiro), em frente ao Poupatempo, será um protesto contra o corte nas verbas da educação pública, segundo os organizadores.
A manifestação será coordenada pelo professor Renato Santos e é organizada pela Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) Subsede Salto, da coordenadora Rita Diniz. “É inadmissível no contexto que estamos vivendo, mais o que se avizinha, um educador não reagir”, afirma a professora em comunicado nas redes.
Também hoje, diversas subsedes farão caravanas para um protesto maior, em São Paulo – leia mais abaixo. É lá que o professor Rafael França Vitorino de Almeida “Cidoman”, vice-coordenador da Apeoesp, estará. “Eu vou para São Paulo, mas quem não for, nós, como Apeoesp, estamos convocando os professores para participarem de um ato com coleta de assinaturas contra a Reforma da Previdência”.
A Apeoesp de Salto também fará atos em outras cidades da região. Em Salto, será na Praça XV a partir das 7h; em Cabreúva também às 7h, em frente à Câmara Municipal e às 10h no Boulevard; e em Porto Feliz às 15h em frente à Câmara Municipal. “Convidamos todos os pais, mães de alunos, alunos e professores a se fazerem presentes em todas as atividades nos municípios”, convida Rita.
Segundo Cidoman, haverá paralisação parcial nas escolas de Itu e cerca de 60% dos professores da área de cobertura da Apeoesp aderiram à greve.
Greve geral
As manifestações em Itu seguem uma convocação de diversos sindicatos de professores para a Greve Geral, que acontece no vão livre do MASP, em São Paulo, hoje a partir das 14h. Na pauta de reivindicações estão a defesa da aposentadoria especial para o magistério, da aposentadoria do quadro de apoio à educação e dos direitos dos servidores. Na capital paulista, os sindicalistas também se unirão contra a Reforma da Previdência proposta pelo governo do presidente da República Jair Bolsonaro (PSL), além de protestarem contra o corte nas verbas da educação anunciado recentemente pelo ministro da pasta, Abraham Weintraub.