Mesmo reeleito, Giva lamenta e diz que não será mais candidato

Vereador também comentou sobre a possibilidade de encerrar o projeto social que mantém no bairro Cidade Nova

 

 Apesar de ter sido reeleito para o próximo mandato, o vereador Givanildo Soares (PROS), durante Palavra Livre da sessão desta segunda-feira (3), lamentou o resultado das eleições municipais. Giva disse estar chateado com o resultado, falou que não sabe se continua com o projeto Instituto Cidade Nova e afirmou que não será mais candidato ao Legislativo ituano.

“Confesso que estou muito chateado. É uma vitória com sabor de derrota, mas eu não posso deixar de agradecer as pessoas que estiveram ao meu lado”, disse o vereador. Giva também se mostrou insatisfeito com sua votação, que baixou de 2.843 votos em 2012 para 1.195 neste ano. “Respeito a todos, mas, além do meu trabalho de fiscalizador atuante e combativo, eu tenho um trabalho social extra-parlamentar. E quando vem uma votação dessa a gente se decepciona”.

Ele também declarou que não será mais candidato. “Não quero mais ser vereador”, disse.

População deu a resposta

      O vereador também falou sobre os motivos que levaram à renovação quase que completa da Câmara de Itu. “A sociedade deu a resposta para cada um que se omitiu de fiscalizar, se omitiu de agir em benefício da cidade de Itu. Hospitais foram fechados e gente que tem conhecimento alegando ignorância. A sociedade não é burra; ela é inteligente”, declarou Giva.

“Essa Casa foi totalmente dilacerada pelo povo. A resposta foi dada. E eu me incluo nesse contexto. Só tive a sorte de estar aqui de volta. Nós precisamos atender quem nos serve, que é o povo. Retribuir a quem vota em nós. E essa Casa fez vista grossa em muitos momentos. Muitas vezes colocou a venda da justiça. Mas aqui foi da injustiça social”, prosseguiu.

 

Manutenção de projeto social

      O vereador Giva também comentou sobre a possibilidade de manter ou não o Instituto Cidade Nova, projeto social que mantém no bairro do Pirapitingui e que já formou centenas de pessoas carentes em cursos de informática. “Vou rever a minha instituição, que às vezes empresto dinheiro para pagar o salário dos funcionários”, comentou o vereador, que reconheceu que estava de cabeça quente por conta do resultado e que irá pensar melhor depois. “Eu não posso falar pela emoção; tenho que falar pela razão”, argumentou.