Metade dos mortos em acidentes de trânsito em Itu são pedestres

Dados, referentes ao primeiro semestre de 2016, foram divulgados pelo Movimento Paulista de Segurança no Trânsito

De acordo com dados do Infosiga (Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito de São Paulo), que são divulgados todos os meses pelo Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, programa do Governo do Estado, metade dos mortos em acidentes em Itu no primeiro semestre de 2016 são pedestres.

Entre os meses de janeiro e junho, a cidade contabilizou 21 mortes decorrentes de acidentes de trânsito. Deste número, 10 foram pedestres. Também foram registrados nove ocupantes de veículos (automóveis, motocicletas e bicicletas) mortos. Um caso não foi especificado.

Em Salto, os números foram menores: foram 12 mortes decorrentes de acidentes, sendo metade pedestre e outra metade de ocupantes de veículos ou não-especificados. Todos os dados foram obtidos através de BOs (boletins de ocorrência), registros da Secretaria Estadual de Segurança Pública e da Polícia Rodoviária Federal, e englobam tanto acidentes na área urbana quanto em rodovias.

O número de mortos foi idêntico ao apresentado no primeiro semestre do ano passado, cujo pico de vítimas foi registrado no mês de abril (sete). Caso os números do segundo semestre deste ano também repitam os de 2015, são aguardados mais 18 incidentes.

Estatísticas
O tipo de acidente que mais resulta em morte na cidade de Itu é o atropelamento: foram 10 casos – referente aos 10 pedestres mortos. Em seguida, vêm as colisões, com seis casos. Também foram registrados dois choques e mais três casos não-especificados.

Os homens foram as maiores vítimas no trânsito ituano: 16 morreram em decorrência de acidentes. Já entre as mulheres foram quatro vítimas fatais. Ainda houve uma outra vítima, cujo sexo não foi preenchido pelo responsável da ocorrência.

Já as idades das vítimas variam entre as faixas etárias de 0 a 17 e 65 a 69 anos. A faixa com maior número de mortos foi a de 45 a 49 anos, com seis vítimas. Em seguida vem a faixa de 25 a 29 anos, com três mortos. Ao contrário do que muitos podem imaginar, a faixa de 18 a 24 anos não registrou nenhuma vítima fatal.