O amigo do nosso melhor amigo!
Responsáveis por cuidar da vida dos nossos animaizinhos, veterinários possuem uma rotina cheia de responsabilidades
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 75% das doenças que atingem as pessoas são de origem animal e 60% dos vírus e bactérias encontrados no ser humano provêm dos animais. Dessa forma, pode-se dizer que o médico veterinário também é responsável pela saúde de todo mundo.
Apesar de ser mais importante que imaginamos, a profissão não tem nem um século de regularidade. A data (9 de setembro) foi escolhida porque, em 1933, o então presidente Getúlio Vargas assinou o Decreto nº 23.133, normatizando a atuação do médico veterinário e o ensino dessa profissão.
Os veterinários têm a responsabilidade de orientar o cotidiano de cada animal, suprindo adequadamente as necessidades individuais e particulares, de acordo com a raça, a idade e a espécie, por exemplo. Exames preventivos de rotina, vacinações e atendimentos regulares fazem parte da rotina do profissional. É importante e imprescindível que o animal atendido por ele tenha um prontuário de controle.
Também é o veterinário que informa a família do animal que não há mais chances de cura, e, junto a ela, decide pelo sacrifício. Situações extremas como essa devem ser tratadas da maneira mais delicada possível. Por isso, não basta ser um profissional competente; é preciso ter muita empatia e colocar-se, na medida certa, no lugar do outro.
Outro aspecto importantíssimo do veterinário é o papel que o profissional assume quando se trata de saúde pública, tanto em centros urbanos como em zonas rurais: pesquisas orientadas por veterinários têm papel fundamental no controle de doenças tidas como “zoonoses”, que são transmitidas dos animais aos seres humanos. Em países de grande atividade pecuária, como o Brasil, os conhecimentos são especializados para a nutrição do animal, manejo das pastagens, administração, higiene pessoal e ainda a inspeção rigorosa de produtos alimentícios de origem animal.
O veterinário André Ariza, do Centro Veterinário Ariza Pet Shop, define: vacina, vermífugo, banho, escovação e controle de pulgas e carrapatos são responsabilidades imprescindíveis para o bem estar do animalzinho. Visitas regulares ao Centro Veterinário também são importantes para a manutenção da saúde do pet, já que algumas doenças podem não apresentar sintomas visíveis no dia-a-dia.
Áreas de atuação
Engana-se quem pensa que o trabalho do médico veterinário se resume a cuidar de pets aos animais do campo. O profissional acaba tendo três áreas de especialização: a Clínica, que atua com atendimentos, exames e pequenas cirurgias de animais de estimação; a Ambiental, que estuda animais silvestres em seu habitat natural, identificando espécies, doenças e contribuindo para a preservação dos animais; e a de Controle e Tecnologia para Populações Animais, que estuda técnicas de desenvolvimento e trato de rebanhos.
Dicas para dar ao pet a vida que ele merece!
1) Oferecer alimentos de qualidade – O ideal é optar por rações de qualidade, como as super premium e premium. Uma boa dica para saber se a ração é de qualidade é observar se seus grãos são levemente oleosos. Se forem muito secos a ponto de esfarelarem se partidos ao meio, provavelmente a qualidade dessa ração é inferior.
2) Atividade física – Todo cachorro precisa, independentemente da raça, se movimentar. Em geral, as raças de trabalho necessitam de mais gasto energético do que as raças de companhia, mas não é porque seu cãozinho é de uma raça considerada “de colo” que ele não precisa de atividade física.
3) Atividade mental – Normalmente essa é a atividade menos conhecida pelas pessoas. O cão precisa ser estimulado e desafiado mentalmente durante o dia-a-dia para se manter ocupado e também para gastar energia.
4) Atividade social – Leve o cãozinho para passear e tente inseri-lo ao máximo na sua rotina. Vale ir à padaria, cabeleireiro, restaurantes ou qualquer outro lugar, desde que ele possa entrar. Um cão que passa por essa privação social pode sofrer distúrbios emocionais e psicológicos graves, demonstrando timidez, medo excessivo ou agressividade com outros cães.