Olavo Volpato e Jabá criticam manchete do “Periscópio”

 

Os vereadores Olavo Volpato (PMDB) e Hermes Jabá (PSD) não concordaram com a manchete do “Periscópio” do último sábado (19). Na oportunidade, este jornal publicou os seguintes dizeres: “Denúncia: Câmara de Itu não vota projetos e causa prejuízos para a população”. Indignados, os edis usaram a Palavra Livre para rebater.

“A manchete do jornal é mentira. Prejuízo nenhum a população está tendo. Pelo contrário: a população está sendo defendida por aqueles que cuidam e têm responsabilidade do seu voto”, apontou Olavo, dizendo que os projetos em nada iriam beneficiar a sociedade. Durante pronunciamento, Jabá pediu aparte e foi mais enfático em suas críticas ao JP.

“Eu acho mais irresponsável uma matéria dessa. Isso aqui é uma ditadura, de um jornal irresponsável desse. Como que essa Casa vai votar um projeto se ele não está aqui? Incluíram nós todos, jogou nosso nome no lixo. Por causa da irresponsabilidade de um jornal feito de papel higiênico reciclado. Porque na minha opinião é isso. Precisa ter responsabilidade com as pessoas”, bradou o vereador, chamando o JP de “jornalzinho vagabundo”.

 

Giva tenta apaziguar

Mais adiante na sessão, o vereador Givanildo Soares (PROS), em questão de ordem, pediu para que a reportagem do JP ignore o “lado explosivo” de Jabá. “O vereador Jabá tem um coração bom e ele não falou com maldade ao jornal. Tenho certeza que não é isso que ele queria dizer do jornal”, disse Giva.

Em seguida, Jabá pediu questão de ordem e comentou a fala de Giva. “O que a sociedade vai pensar? Vai pensar que estamos atrapalhando. A coisa tem que ser bem correta. É impossível votar um projeto se ele não está na pauta”, disse o vereador. “Não passou de uma maldade. Foi muito mal colocada essa matéria. Colocassem de outra maneira. Eles sabem como colocar; lá tem pessoas inteligentes”, prosseguiu.

No fim da sessão, Jabá voltou a pedir questão de ordem e pediu desculpas à reportagem e ao “Jornal Periscópio”, explicando que estava muito nervoso com a manchete. “Talvez eu tenha falado demais. Mas eu não retiro a minha posição sobre a matéria. Quanto ao resto, eu peço desculpas, porque quando eu estou errado eu peço”, declarou.

 

 

NOTA DA REDAÇÃO: O JP aceita democraticamente as críticas feitas na sessão de Câmara desta semana. Porém, ressalta que os três projetos que estão sendo barrados nas comissões e não estão sendo colocados em votação afetam diretamente a questão orçamentária do município. A venda do terreno da CEMIL, assim como a criação do Concilia Itu, tem a única finalidade de aumentar a arrecadação dos cofres públicos, que hoje passa por grande dificuldade, podendo até comprometer o pagamento do funcionalismo. Além disso, a criação do Nota Fiscal Ituana iria beneficiar diretamente o próprio cidadão, pois o programa é baseado nos mesmos moldes do Nota Fiscal Paulista, que permite que uma parte do dinheiro gasto retorne ao contribuinte.

O vereador Olavo Volpato deveria explicar por que a não votação desses projetos iria beneficiar os servidores. Fica aberto o espaço neste jornal para as devidas explicações.