Os números que comprovam a conquista do Ituano

Além de muito treino tático e físico, as conversas foram importantes na conquista (Foto: Arquivo)

Foi incontestável a conquista do Ituano que ao vencer o Tombense por 3×0, sagrou-se pela segunda vez na história, campeão brasileiro da Série C (2003/2021). Mas esse 3×0 da grande final apenas coroou uma conquista já anunciada por uma campanha magnífica.

Com um início pouco convidativo, duas derrotas nos dois primeiros jogos, Paulo Silvestri viu que teria de haver mudanças e agiu rapidamente. Chegou Mazola Júnior e com ele, algumas contratações pontuais que deram outra vida à campanha do Galo.

Nos 26 jogos disputados na Série C, foram 14 vitórias, oito empates e apenas quatro derrotas, o que significa um total de 50 pontos num universo de 78 pontos em disputa. O time marcou 37 gols e sofreu 22, com saldo positivo de 15 gols, uma excelente marca.

Tendo Tiago Marques e João Victor como artilheiros com seis gols cada, o time não dependeu apenas dos dois atacantes. Foi plural ao balançar as redes. Teve gol de atacante, meia, volante e zagueiro. Igor Henrique, Jiménez, Mateus Silva, Matheus Mancini e Bernardo, por exemplo, experimentaram o doce gosto de balançar as redes.

O Ituano, sempre formador de atletas, soube dosar a juventude de Bernardo, João Victor e Kadu Barone com a experiência de Pegorari, Gérson Magrão e Tiago Marques, passando por intermediários como Igor Henrique, Léo Duarte, Jiménez entre outros.

Tudo isso somado a uma comissão técnica que teve respaldo e tranquilidade para trabalhar e uma direção firme, organizada e forte, com uma estrutura invejável, o clube só poderia mesmo ser campeão.

Fica agora a expectativa para o que o Ituano poderá apresentar no Paulistão. Os atletas curtem merecidas férias e já se sabe que várias mudanças acontecerão, como é normal. Resta saber quem deixará o clube, dispensado ou contratados por outros clubes e quem virá para seguir o legado. O importante é manter uma espinha dorsal.