Padre de Itu assume missão em Roraima

Padre Adriano (em primeiro plano) já se encontra em Roraima (Foto: Arquivo pessoal)

O padre ituano Adriano Francisco da Silva assumiu a missão de ser pároco em Roraima, mais precisamente na paróquia São João Batista e São Luiz, no município de São Luiz do Anauá, localizado no sul daquele estado.

A missa de envio aconteceu no último dia 18 na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Candelária e foi presidida pelo Bispo Diocesano Dom Vicente Costa e celebrada por vários padres, reunindo muitos fiéis.

A reportagem manteve contato com o padre, que já encontra-se em Roraima. Ele disse que já foi missionário em vários países como Itália, na Albânia e Nova Guiné, entre outros. “Na Nova Guiné eu viva no meio de uma tribo. Era bem precário, sem celular. A questão do missionário já rondou meu ministério como sacerdote. Para ter uma ideia, fui ordenado na Albânia”.

A volta de padre Adriano para Itu foi por conta da saúde dos pais. “Agora sou padre diocesano, faço parte da Diocese de Jundiaí. Tenho meus pais que dependem diretamente de mim. Hoje deixei amigos que tomam conta deles. Conto com um grupo de amigos que olham por meus pais”.

O padre diz que onde se encontra só há nove padres diocesanos. “Para se ter uma ideia, em Jundiaí são 116. Temos um contrato entre as dioceses intermediado pela CNBB [Conferência Nacional dos Bispos do Brasil] onde uma empresta o padre para outra diocese. Geralmente é por três anos. Há dois padres da Diocese de Jundiaí em Roraima. Eu atendo as populações de São João da Baliza e São Luiz do Anauá. São 13 comunidades muito carentes onde eu procuro fazer de tudo. Rezo missas, batizados, casamentos”, explica.

Missionários da Diocese de Jundiaí, como é o caso de padre Adriano, em Roraima, fazem parte de um projeto denominado “Igrejas-irmãs”, da CNBB.  Criado em 1972 pela entidade, o Projeto Igrejas-irmãs reúne missionários e missionárias religiosos ou leigos que se dedicam a evangelizar e cuidar da saúde da população que vive nas mais longínquas comunidades brasileiras e países como Moçambique, Guiné-Bissau e Haiti.