Pós-eleição, Câmara tem sessão marcada por agradecimentos e despedidas
A sessão ordinária da última terça-feira (08) tinha dois projetos de lei em pauta na Ordem do Dia e apenas sete itens no Expediente, sendo cinco moções, um requerimento e uma emenda. Nada daquilo era importante: todo mundo queria mesmo era ver o primeiro pronunciamento dos vereadores reeleitos (e, principalmente, dos derrotados) após as eleições.
O primeiro a falar foi o presidente Ricardo Giordani (PSB), que viu sua votação cair de 1.228 votos em 2020 para 195 nesta eleição. Em resumo, o vereador disse que pagou o preço por ser autêntico demais. “Mas eu não vou mudar meu jeito”, afirmou. “O meu número de votos é para sentar e pensar: ‘não me querem’”, emendou.
Apesar disso, Giordani afirmou que sabe do seu caráter e que fez muito, além de deixar claro que não está se retirando totalmente da vida política. Ele reforçou que segue firme ao grupo político do prefeito Guilherme Gazzola (PP). “Só tive um grupo político e só terei um. Se esse grupo acabar um dia, acabou. Esse é meu jeito de ser”, comentou o edil, parabenizando os vitoriosos e alguns dos derrotados.
Reeleita com 1.319 votos (em 2020, fez 1.086), Patricia da ASPA (PSD) agradeceu aos votos obtidos e também parabenizou os colegas e disse que caminhará por mais quatro anos fazendo projetos em prol da causa animal. José Galvão (PL), que foi de 1.165 votos em 2020 para 2.337 votos neste ano, agradeceu a Deus pela votação e recordou a trajetória. Agora, ele vai para o quinto mandato como vereador.
“Por mais que a gente procure ter uma agenda positiva e defender a população, existe o desgaste do tempo que estamos na vida pública. Mas tive a oportunidade de cravar uma votação que nunca tive”, comentou o edil, destacando que a posição contra a “taxa de lixo” marcou seu mandato atual.
Eduardo Ortiz foi outro que subiu na votação: saltou de 1.332 para 2.855 votos, sendo o segundo mais votado no pleito deste ano. Ele celebrou a votação e destacou que ficou feliz que, na próxima legislatura, serão quatro mulheres, uma a mais do que a atual. Também disse que não se deve subestimar o povo e que a população reconheceu o seu trabalho.
Sobre a eleição majoritária, Ortiz disse que a mesma ainda não está definida, mas que respeita o prefeito eleito Herculano Passos (Republicanos) mesmo tendo motivos para não respeitar, já que em seu primeiro mandato, os vereadores que o apoiavam eram os que mais o atacavam. “Nós pensamos política diferente, ele sabe disso, mas há que se ter a diplomacia. É só tratar bem o povo. O prefeito fará seu papel e eu farei meu papel de fiscalizador”, afirmou.
Célia Rocha (PP), que caiu de 1.468 para 797 votos, agradeceu a votação e ao trabalho de sua equipe, comentando que está prestes a completar 50 anos de carreira, a qual se orgulha muito. Ela afirmou que, se tivesse usado politicamente seu trabalho no Concilia, teria feito mais votos, mas não fez isso. A vereadora também parabenizou o trabalho dos colegas e recordou feitos da atual gestão, especialmente na área da educação. “Falar é fácil. Fazer, não é para qualquer um”.
Adautinho (PL) viu a votação cair de 1.838 votos em 2020, quando foi o mais votado, para 1.049 votos neste ano. Foi reeleito por 54 votos. Ele disse que o atual governo teve uma votação pífia e que o prefeito Guilherme Gazzola não sabe reconhecer quando erra. Apesar disso, afirmou que fez um bom governo no geral. Ela agradeceu pela votação e disse que foi cobrado por ter dado um “cheque em branco” ao votar a favor da “taxa de lixo”. Mas destacou os feitos que conquistou, mesmo sem receber reconhecimento.
Maria do Carmo Piunti (MDB), candidata a vice na chapa de Rodrigo Moraes (PL), agradeceu a Deus pela votação obtida e disse que foi uma honra o convite recebido para concorrer ao lado do deputado. Ela criticou o prefeito eleito. “Eu não respeito o prefeito eleito. Com a ficha de processos que tem, com as liminares que conseguiu na Justiça a peso de quê?”, questionou a vereadora, afirmando que Herculano enganou a população durante a campanha. “Mas confio em Deus e na Justiça, ainda. Temos etapas a serem cumpridas, porque esse candidato que ganhou ainda está com pendências, e muitas”.
Normino da Rádio (Cidadania), que decidiu não concorrer à reeleição, parabenizou os colegas que disputaram as eleições e destacou que a região do Pirapitingui terá três representantes na Câmara ano que vem: o reeleito Luisinho Silveira (PDT) e os novatos Elaine do Posto (PMB) e Rebert do Gás (União Brasil). O edil também reconheceu que a “taxa de lixo” foi um erro e que o grupo pagou um “preço alto”. Mas deixou claro que não saiu da vida pública, se colocando à disposição da população.
Luisinho Silveira, que foi de 984 votos em 2020 para 1.307 votos neste ano, também fez agradecimentos e disse que o prefeito que assumir a Prefeitura vai pegar uma cidade “redondinha”, diferente de como Gazzola encontrou em 2017. Também disse que vai criar a segunda unidade do Instituto Emprega Itu na região central em seu novo mandato.
Por fim, Sérgio Castanheira (PSB), que reduziu a votação de 1.441 para 861 votos e não foi reeleito, também fez agradecimentos e falou que fez uma campanha limpa, apesar de ter sido atacado nas redes sociais. “Mesmo fora da Câmara, eu vou continuar com o meu trabalho pela causa animal”, afirmou ele, que destacou a criação do Hospital Veterinário nesta gestão. A próxima sessão acontece na terça-feira (15), às 16h.
Metade desses vereadores corruptos vergonha cara faltou a muitos agora chora derrotados ainda mentem se eu estivesse lá eu ia xingaram bem esses ladrões da política cadeia neles isso que eles mereciam taxa lixo foi roubo