Presidente da Câmara faz críticas ao Sindicato dos Servidores Públicos
Marquinhos da Funerária chegou a sugerir “impeachment” da atual diretoria do SISMI
Na sessão da última segunda-feira (9), o presidente da Câmara de Vereadores de Itu, Marquinhos da Funerária (PSD), fez duras críticas ao SISMI (Sindicato dos Servidores Municipais de Itu) e seu presidente, José Flamínio Leme. De acordo com o edil, trata-se de um “sindicato que não faz nada pelo servidor público”. “Eu estou com isso entalado há muito tempo, mas eu tenho que desabafar”, comentou Marquinhos.
As críticas feitas pelo vereador foram diversas, a começar pela estrutura precária da sede do sindicato. “Uma área enorme daquela e o servidor público, quando tem feriado prolongado e ponto facultativo, não tem aonde ir. O que ele vai fazer? Nós estamos vendo aqui na cidade sindicatos que fazem festas e sorteiam brindes, e o nosso sindicato do servidor público não faz nada”, disse o vereador.
Marquinhos também comentou sobre uma ligação que recebeu de Leme, perguntando sobre a mudança na data de pagamento dos salários dos servidores públicos – tema do requerimento discutido durante fala do presidente da Câmara. Segundo o vereador, o sindicalista teria sugerido como solução para esse impasse a demissão de cargos comissionados da Prefeitura. “Numa situação de crise, para resolver o problema, o presidente do sindicato disse pra mim que a solução era demitir os cargos comissionados”, comentou. “Ele que venha aqui na sessão e diga que é mentira!”, emendou.
O vereador ainda sugeriu o impeachment da diretoria do SISMI. “Se está na moda o impeachment, vamos fazer um impeachment lá. Ponha uma turma boa que queira trabalhar e põe o Juarez (Ferreira da Silva, um dos diretores atuais do SISMI) junto, que é uma pessoa digna. Não estou dizendo que as outras não são, mas não fazem nada. É só blá-blá-blá e não sai nada”, prosseguiu.
O presidente do Legislativo até falou em se candidatar para presidir o SISMI. “Eu queria ser funcionário público concursado, porque eu não sou, para disputar a eleição. Eu faria aquilo funcionar, porque boa vontade eu tenho”, comentou. Givanildo Soares (PROS) concordou. “Se vossa excelência estivesse lá, eu tenho certeza que o Leme nunca mais voltava, nem para Itu. Pela incompetência que vossa excelência ia fazer ele mostrar que tem”, acrescentou.