Procurando Dory
Por André Roedel
A parceria Disney/Pixar é, há vinte anos, sinônimo de sucesso garantido. Filmes como Toy Story, Monstros S.A. e Up! – Altas Aventuras mostraram ao mundo que uma animação computadorizada pode divertir e emocionar todos os públicos até mais que obras com atores de verdade. E isso não é diferente com Procurando Dory, nova produção do estúdio que estreou na última semana e segue em cartaz durante praticamente todo esse mês de julho.
Continuação de Procurando Nemo, o grande filme do verão norte-americano – período de lançamento dos maiores sucessos do ano – tem tudo para conquistar a família inteira, das crianças aos mais velhos. Isso porque repete a fórmula mágica das outras produções: combinar uma história tocante com personagens pra lá de carismáticos e animação digital competentíssima. Além disso, Procurando Dory traz uma dose de nostalgia para a geração nascida nos anos 1990 e que viu o primeiro filme quando era criança.
No filme, a adorável peixinha da espécie cirurgiã-paleta que sofre de perda de memória recente tem um desafio ainda maior do que ajudar o peixe-palhaço Marlin a achar seu filho Nemo: agora ela tem que encontrar sua família, que não vê há anos. Em sua jornada, Dory se depara com um instituto de cuidado da vida marinha que tem a apresentadora Marília Gabriela como locutora, um polvo estressado – mas prestativo – chamado Hank (voz de Antonio Tabet na versão nacional) e um trio de leões-marinhos pra lá de engraçado.
Apesar de ser um tanto inferior que o primeiro filme (que tem no quesito “originalidade” seu grande trunfo), Procurando Dory é uma excelente pedida para curtir durante as férias escolares com a família ou amigos. Certamente não será mais um daqueles blockbusters que você esquece no momento que sai da sala de cinema, pois a produção conta com cenas marcantes e ensinamentos valiosos – o sábio “continue a nadar” é um deles. Vale o ingresso.