Registros no SCPC diminuem quase 40% e cancelamentos crescem em junho/2018

A crise ainda afeta muitos setores da economia brasileira e, em nossa cidade, os efeitos dela foram visíveis. Um dos principais reflexos é relacionado ao número de pessoas com o “nome sujo” na praça. Porém isso vem diminuindo, mostrando uma melhora no crédito do consumidor ituano, de acordo com dados do serviço central de proteção ao crédito (SCPC) da Boa Vista Serviços.

Segundo estatísticas da empresa fornecidas para a Associação Comercial e Industrial de Itu (ACII), comparando os meses de junho de 2017 e junho de 2018, houve uma diminuição de 39,20% nos registros de nomes no SCPC – foram 518 no ano passado, ante 372 neste ano. E o número de cancelamentos aumentou em 43% – de 348 para 610.

Os números referem-se aos registros e cancelamentos realizados pelas 330 empresas filiadas à ACII. Excluem-se grandes redes varejistas e bancos. Presidente da entidade, o empresário Rafaello Lorenzon comentou os números ao Periscópio, mostrando otimismo com os resultados apresentados.

“A gente começa a já enxergar uma queda, que aqui a gente entende que é uma evidência de que a economia está melhorando”, aponta Rafaello. “A inclusão de pessoas inadimplentes diminuiu 40% e o cancelamento, que teoricamente são pessoas que pagaram a sua dívida, aumentou 43%. Então, isso somando é relevante”.

No semestre

No semestre, os dados mostram um crescimento de 23,30% nos cancelamentos de nomes no SCPC. Foi de 2.160 para 2.818. Porém, os registros no sistema também aumentaram (25,70%), indo de 3.167 para 4.261. O presidente da ACII comenta que essa elevação deve-se a uma alteração na legislação paulista.

“Antes a legislação exigia que, para você registrar o nome de uma pessoa no SCPC, tinha que mandar uma carta com AR (aviso de recebimento), que tinha um custo. E muitas vezes isso inibia [a inclusão]”, comenta Rafaello, explicando que, muitas vezes, uma pessoa devia R$ 100 e não compensava para a empresa pagar uma taxa de R$ 15, em média. “Com a alteração, deixou de ter essa exigência e pode ser uma carta simples, que é bem mais barato”. (André Roedel)

Um comentário em “Registros no SCPC diminuem quase 40% e cancelamentos crescem em junho/2018

  • 29/07/2018 em 10:42
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    Hoje em dia, até criancinhas, tem celular. Basta apenas que no momento do cadastro, da formalização da dívida, as empresas incluíssem um termo de compromisso, que o consumidor seria notificado apenas via SMS ou mensagem de texto, evitando assim custos com emissão de cartas, mensagens impressas.
    Hoje em dia os grandes bancos, grandes lojas de varejos, gastam milhares de reais com envio de mensagens impressas e repassam esse custo para os tomadores de créditos, consumidores, correntistas, consorciados.
    Essa redução decorre também de inatividade do consumidor, que não está comprando mais, apenas adquire alimentação e produtos sem nota fiscal a vista.
    A economia vai estar bem quando retomar o consumidor investir em compra de imóveis, veículos, bens materiais duráveis e de produção.
    hoje em a situação é de precariado no trabalho, com mão de obra remunerada na faixas dos R$ 1.100,00 valor que só para alimentação.
    supermercados cheios de pessoas comprando alimentos necessários, porém lojas vazias, mas o custo instalado ainda permanece crescente.
    Simples:
    1 – Quantas pessoas trabalham para sustentar a população em situação de inatividade economicamente?
    2 – Taxas de condomínios são mais caras que um aluguel?
    3 – Shopping center ( centro de compras ), lojas vazias, praça de alimentação cheia. As pessoas saem de casa apenas para comer?
    4 – Lei seca, que pune, preventivamente quem consome álcool, inibe rigorosamente o lazer noturno, reduzindo a atividade comercial de bares, restaurantes, festas. A lei tem que ser severa com quem bebe e provoca o acidente, que é diferente de punir preventivamente. Prevenção é feita com educação e educação é diferente de pancada pecuniária!
    5 – A incompetência de investimento em busca de novas fontes de fornecimento de água, gera racionamento, leia-se inibição de consumo pelo cliente, consequente menos receita para empresa de fornecimento de água. Imagina você ter uma loja e ter que racionar a venda!
    6 – Empresas de ônibus reduzem horários e circulação de veículos como forma de economizar, quando o correto seria ter empresas concorrentes e planilhas de custo abertas ao público.
    7 – Empresários ou autônomos do transporte escolar tem seus ganhos consumidos por diversas taxas, exigências de fiscalizações e legislações em nome da segurança do transportado, que não correlaciona se eles tem capacidade financeira para suportar tais taxas, ou seja, o número de crianças transportadas diminui, por que tais taxas encarecem o custo e os pais usam alternativas de transporte, como carona solidária, ou transporte por avós, parentes. O poder público com sufoca o empreendedorismo;
    8 – O guarda que anda com viseira levantada, multa o motociclista com viseira levantada, por alguns segundos? E se o cidadão pudesse multar o guarda, como seria?
    9 – Os pequenos comerciantes, ambulantes, foram enquadrados, tiveram seus negócios fechados, hoje deprimidos, sem atividades, resignam pelos cantos da cidade, sendo que seria mais fácil o poder pública avaliar antes o impacto social de jogar para a marginalidade, na zero renda, que estava ali ganhando um pouco de dinheiro com dignidade, ou seja, indicar os caminhos para legalização e avaliar suas exigências se condizem com a realidade econômica.
    10 – As pessoas querem ter animais de estimação, mas ao menor anunciar das dificuldade abandonam seus animais em pontos da cidade e o poder público ou sociedade suporta os gastos, o sofrimento dos animais abandonados. Seria mais convenientes se os edis, eleitos pelo povo, tivessem a ousadia, de criar uma lei municipal, de vanguarda, exigindo que todo proprietário de animais fosse obrigados a castrar, identificar com coleiras seus animais e em caso de maltrato ou abandono, fossem obrigados a pagar compulsoriamente pensão para o poder público ou novo responsável.
    Falta muita coragem para ousar e o caminho para crescer, elevar um grau é extenso, para essa sociedade, pois incluir o nome no SPC é apenas tornar inativo um consumidor por determinado período, quando o correto é investir em conscientização do crédito, criando bancos populares de créditos no muncipio fomentados pela instituição que passivamente apenas cadastra e rotula.

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