Segunda manifestação contra o aumento da tarifa de ônibus fracassa
Estava marcado para o início da noite da última segunda-feira (7), na Praça Dom Pedro I, região central da cidade, um segundo manifesto em relação ao reajuste na tarifa de ônibus e mudanças de itinerários das linhas.
De acordo com seus organizadores, os manifestantes iriam se concentrar em frente à Câmara de Vereadores e posteriormente adentrar à Casa de Leis, durante a sessão ordinária, para cobrar um parecer dos edis a respeito da situação.
Mas, ao contrário do primeiro ato de sexta-feira (4), em que pouco mais de 100 pessoas estiveram presentes nas ruas centrais do município, a adesão foi menor ainda, com pouco mais de 15 pessoas aguardando como proceder, do lado de fora da Câmara, mais precisamente na praça.
Com um número considerado pequeno de manifestantes, de acordo com seus organizadores, o ato no interior da Casa de Leis foi abortado, com os presentes apenas se concentrando no espaço público, até a dispersão espontânea.
Opinião
Durante o início do ato, quando existia a possibilidade de um ato de médio a grande porte, o “Periscópio” ouviu um dos manifestantes, o radialista Éverson Guarnieri, de 23 anos, que comentou a respeito do assunto.
“Estamos aqui mais uma vez para cobrar providências das autoridades. É um absurdo o reajuste do valor da tarifa de ônibus. Capitais como o Rio de Janeiro, por exemplo, não possuem tarifas tão altas. Isso sem falar no contrato com a viação, que precisa ser revisto e exposto para a população. São muitos pontos que precisam ser revistos”, comentou. (Daniel Nápoli)