Sinal Verde: Alpine regredindo
Na última semana o ex-piloto Alain Prost, tetracampeão mundial de Fórmula 1, anunciou sua saída da equipe Alpine, em que atuava como conselheiro e diretor não-executivo. A saída se deu pelo fato de o francês ter se sentido “deixado de lado” na escuderia, desde a chegada de Laurent Rossi como CEO, em parte da reestruturação do time, no ano passado.
O anúncio de Prost, mesmo com toda a mudança de regulamento que poderá permitir uma mudança nas forças da Fórmula 1 para 2022, significa um passo atrás para a Alpine dentro de seu planejamento. Isso porque a saída do francês mexerá e muito nos bastidores da equipe, uma vez que ele era uma referência neste período de reestruturação e possui a experiência necessária para gerir eventuais “guerras de egos” entre os pilotos.
Falando em pilotos, um deles, o espanhol Fernando Alonso, bicampeão mundial e conhecido por ser “carne de pescoço”, tem um ótimo relacionamento com Prost, o que era um facilitador. Agora, resta saber o quanto esta mudança poderá impactar nas pistas. Com a aproximação da pré-temporada, a equipe necessitará ditar o mais rápido possível o ritmo que pretende ter para 2022, pensando também na temporada 2023, que é o ano em que no planejamento anterior a Alpine prometia brigar, de fato, pelo topo da Fórmula 1.