Sinal Verde: Despedida melancólica!
Na última quarta-feira (25/09), havia comentado neste espaço que hoje (02) iria analisar os diferentes cenários na luta pelo título da temporada 2024 da Fórmula 1 entre Max Verstappen e Lando Norris, porém este terá que ser um papo para o dia 9 de outubro, já que mudanças no grid se fizeram mais urgentes.
Um potencial campeão mundial que sai da Fórmula 1 pela “porta dos fundos”. Assim pode ser resumida a trajetória do piloto australiano Daniel Ricciardo, na categoria, que deixou a categoria após o GP de Singapura.
Após performances ruins pela Racing Bulls nesta temporada, Ricciardo foi demitido restando nove GPs para o encerramento do ano. Para seu lugar, foi promovido o neozelandês Liam Lawson, de 22 anos, que possui cinco corridas em seu currículo na Fórmula 1.
Com a demissão, Ricciardo, que está com 35 anos de idade, dificilmente retornará para a categoria máxima do automobilismo mundial. Não pela idade, mas pelas baixas performances nas últimas temporadas e pela situação do mercado, já que as principais equipes estão com contratos longos com seus pilotos ou apostando em outros que estão despontando nas categorias de base.
Com isso, Daniel deixa a Fórmula 1, tendo no currículo 257 GPs disputados, somando 8 vitórias, 32 pódios e 3 poles positions. Até a metade de sua trajetória na categoria, chegou a ser tratado como um futuro campeão, mas depois de sua saída da Red Bull, ao final de 2018, não conseguiu mais se “acertar” em pista. Nas equipes Renault, McLaren e Alpha Tauri (agora Racing Bulls) não foi nem sombra do Ricciardo que em 2014 chegou a “peitar”, na Red Bull, o tetracampeão Sebastian Vettel.
Uma lamentável despedida, para um piloto que chegou a entregar boas exibições, mas que se perdeu pelo caminho…