Toninho da Maggi é homenageado com o título de Cidadão Emérito da cidade de Itu
A Câmara Municipal de Itu aprovou na última quinta-feira (22) o projeto de decreto legislativo nº 24/2018, de autoria de Mané da Saúde (PRB), Ricardo Giordani (PTB), Macruz (PTB), Wilson da Farmácia (SD), Dito Roque (Podemos) e Givanildo Soares (PROS), que concede o título de Cidadão Emérito ao senhor Antonio Aparecido Monteiro de Carvalho, o “Toninho da Maggi”.
A propositura foi muito elogiada e aprovada por unanimidade – 11 votos, já que Wilson estava ausente e o presidente não vota. “Realmente é muito merecido. O Toninho da Maggi, como é conhecido, tem uma atuação muito grande em todas as entidades da cidade, todas as ONGs”, disse a vereadora Maria do Carmo Piunti (PSC). José Galvão (DEM) também elogiou o espírito empreendedor do homenageado.
“São mais de 1,5 mil empregos que ele gera para Itu e região e, além das empresas, como bem colocou a vereadora Maria do Carmo, é um empresário que tem uma participação ativa na sociedade ituana, participando das entidades sociais. Ele é uma pessoa que adota aquele ditado ‘o que a mão direita faz, a esquerda não precisa ficar sabendo’”, afirmou o vereador sobre o estilo discreto do empresário, que também é um “apaixonado pelo Ituano Futebol Clube”.
Um dos autores do projeto, Giordani ressaltou que Toninho é “uma pessoa que tem bondade”. “Ele ajuda as pessoas, pratica efetivamente a caridade”, disse o edil, lembrando as participações do empresário na diretoria da Creche Mãezinha e na APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Itu.
Polêmica
Uma polêmica foi levantada pela vereadora Maria do Carmo durante a discussão do projeto. Segundo ela, o projeto foi impedido pelo prefeito Guilherme Gazzola (PTB) de tramitar na Câmara. “Queria deixar registrado em ata, que no ano passado, veio a essa Casa também a concessão de um título de Cidadão Emérito. Se não me falha a memória à época era assinado apenas pelo vereador Wilson Leonardi. E esse projeto foi impedido pelo senhor prefeito, até onde ficamos sabendo, de tramitar nessa Casa. Eu gostaria de saber o que mudou do ano passado pra cá”, disse.
Giordani respondeu: “Com relação ao mencionado sobre uma suposta ordem do prefeito para retirar o projeto, não há palavras para rebater, porque é inacreditável ter que ouvir uma coisa dessas. Tanto é que ele (projeto) está sendo votado aqui. É importante ressaltar que, se há alguma divergência política do passado, muitos daqui já tivemos. Não se faz isso ‘vetando’ projeto. Que vereador que vai receber um veto de projeto do prefeito? Não existe submissão. E isso é muito claro. Neste governo ao menos. Não posso falar de governos anteriores”, insinuou.
“É no mínimo deselegante com o vereador Wilson tachá-lo de submisso ao prefeito. Mas a gente tem que ouvir as coisas, fazer o quê? É o parlamento como bem já foi dito por todos”, prosseguiu. Mané então explicou que, após Wilson retirar e modificar o projeto, outros edis quiseram participar. “O Toninho está sendo prestigiado e reconhecido por seis vereadores. Por seis não, porque todo mundo vai votar a favor”, disse, profetizando o resultado.