Tribuna do Leitor – 06-02-16
AGRADECIMENTO
Agradecemos ao Sr. José Carlos Arruda, funcionários do Periscópio, Acadil e a senhora Leonor Z. Carpi, pela homenagem prestada ao nosso querido e inesquecível pai, “Zinho Mobrice”.
Os filhos: Maria do Carmo, Antonio Carlos e Bernadete.
=======================================================
LIBERAÇÃO DOS CASSINOS
Para Jornal Periscópio/Tribuna do Leitor
Gostaria de participar e opinar sobre o tema: “Liberação dos cassinos, a quem interessa?”
Após ler na edição do último sábado, dia 30, que o deputado federal e ex-prefeito da cidade, Herculano Passos, quer a liberação dos cassinos no Brasil, resolvi expressar minha total indignação com tal intento. Isso é mais um atentado contra a família brasileira, já tão destruída por conta da perda de valores, especialmente promovida por campanhas de mídias e em novelas de televisão.
A princípio, achei que seria uma indignação minha, fruto da criação extraordinária que tive de meus pais, que me proporcionaram uma formação integra para a vida e me tornaram em um professor. Transmitir valores, pois para mim é uma necessidade. Por isso fiquei contrariado ao ver um deputado de nossa cidade defender tal causa. Causa, aliás, monetária e interesseira essa liberação dos cassinos.
Mas, para minha surpresa, deparei-me com um artigo muito bem escrito pelo senador José Serra, intitulado “Sarna para se Coçar”, publico no jornal Estado de SP, no dia 28 de janeiro. Nele, o senador apresenta ao menos quatro bons argumentos para que a sociedade refute essa ideia. Peço licença ao nosso querido jornal local para transcrever apenas uma parte do artigo do senador José Serra:
“Quanto aos empregos, cabe a pergunta: de onde viria a receita dos cassinos? Evidentemente, do bolso dos jogadores, principalmente da classe média para baixo. Não haveria riqueza nova, apenas o desvio da renda já existente. As pessoas deixariam de gastar em outras coisas para perder seu dinheiro nas roletas e nos caça-níqueis. Ou seja, empregos gerados pelo jogo eliminariam outros, vinculados a outras atividades. O bem-estar das famílias dos jogadores diminuiria, assim como seu consumo e seus investimentos em saúde, educação ou na compra da casa própria. Perderiam as famílias e o País como um todo. Fato comprovado: a introdução dos cassinos em Atlantic City – que só perde em jogatina para Lãs Vegas – reduziu em 25% os empregos nos demais setores. Apenas em 1995 Illionis perdeu U$ 287 milhões no balanço de benefícios e malefícios econômicos causados pelos cassinos. Quanto ao turismo, vamos ser francos: algum ricaço brasileiro vai deixar de perder dinheiro em Montecarlo ou Lãs Vegas para se expor a fiscais da Receita e concidadãos xeretas com suas câmeras nos cassinos verde-amarelos?”
Pois bem, que nosso povo ituano saiba refletir e analisar os passos daquele que, depois, certamente, virão bater às portas à procura de votos. Para quem perdeu, vale a pena a leitura. O artigo está no site, com esse link: http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,sarna-pra-se-cocar,10000013749
Paulo Henrique G. Miranda – Bairro Brasil