Um ituano faz história pelo Primavera

Bozó hoje é vice-presidente do Conselho Deliberativo do Primavera e um dirigente dos mais atuantes (Arquivo Pessoal)

Os torcedores do Ituano mais antigos e/ou mais saudosistas se lembram com saudades e carinho de Roque Francischinelli Júnior, mais conhecido como Bozó, que atuou na década de 1980 pelo Galo e depois transferiu-se para o São Paulo FC, por onde atuou por quatro anos.

Nascido em Itu em 1967, Bozó morava com a família no Jacuhu e, quando adolescente, veio para a cidade. Não demorou a buscar o sonho de jogar futebol e assim foi, atuando pelo Ituano, tendo uma passagem pelo São Bento e jogando no São Paulo, entre outros clubes.

Quanto deixou os gramados, seguiu no meio do futebol até que em 2015 recebeu convite para investir nas categorias de base do Primavera. Foi assim que Bozó, por intermédio de uma parceria com o coreano Choi, foi para Indaiatuba.

No ano seguinte fez parceria com o saudoso professor Luiz Carlos, do Colégio Meta, criando a empresa Meta Sports, passando a fazer toda a gestão da base do clube, desde o Sub-11 até o Sub-20.

“Neste período, fui convidado a ser conselheiro e diretor. Posteriormente fui vice-presidente por dois mandatos. Além da base, fizemos a gestão da equipe profissional, onde subimos em 2018 para a Série A3”, disse o dirigente, que atualmente é vice-presidente do Conselho Deliberativo do Fantasma da Ituana.

Bozó fez uma feliz parceria em 2020 com o ex-jogador Deco, que trouxe como parceiro Nenê Zini e em 2021 o clube subiu para a Série A2. “Em 2022 iniciamos o processo da SAF, que culminou em novembro, tendo como parceiros Deco e Nenê Zini”.

Com 98 anos de existência, o Primavera alcançou a elite do futebol paulista este ano pela primeira vez em sua história e em muito há o trabalho de Bozó e uma grande equipe de dirigentes e funcionários do clube.

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