Vereadores se revoltam com secretário e diretor municipais

Alessandro Mazaro, da pasta de Serviços Urbanos, voltou a ser criticado. Giva chegou a chamá-lo de “almofadinha”

 

Durante Palavra Livre da sessão desta segunda-feira (6), os vereadores demonstraram insatisfação com um diretor e um secretário da Prefeitura. A vereadora Maria do Carmo Piunti (PSC), por exemplo, deixou um alerta a Ricardo Mesquita, diretor de Saúde de Itu. “As pessoas que vão à Secretaria da Saúde, que usam ambulância e que usam o transporte de saúde são pessoas que precisam, porque senão não estariam lá”, declarou em tom de cobrança, já que os pacientes não estariam sendo bem atendidos.

A vereadora então pediu que “as pessoas sejam tratadas com dignidade”. A declaração dela desencadeou críticas de outros vereadores ao diretor. Reginaldo Carlota (PTB) chegou a questionar se o diretor está tratando com falta de respeito as pessoas que o procuram. Maria do Carmo preferiu não fazer afirmações, mas disse que dentro de algum tempo aparecerão algumas gravações. Carlota então disse que, se o diretor estiver sendo incompetente, irá atrás e irá “esculachar geral”.

A ex-deputada estadual disse também que as pessoas que procuram o serviço público de saúde fazem isso por necessidade, não porque querem. Em aparte, o vereador Givanildo Soares (PROS) denunciou que pessoas com deficiência que procuram o diretor estão sendo chamadas de “aleijadas”, em um tom pejorativo.

“Tenho certeza que o prefeito não está sabendo disso, porque, se ele estiver e comungar com isso, não estou de acordo. E ele não pode nos tratar como inimigos por alertar que um cafajeste desse está tratando assim a população”, disse de forma enfática o edil.

 

Mais críticas

Giva também fez (novamente) críticas ao secretário de Serviços Urbanos, Alessandro Mazaro. “O Mazaro maltratou funcionários a ponto de alguns pedirem exoneração por perseguição. Chamou as pessoas de ‘curva de rio’. Tratou mal os coitados que mal recebem dinheiro. O cara entra, um almofadinha que diz que ganhava R$ 45 mil na vida privada, pra ‘salvar’ a cidade por R$ 8 mil líquido? Estou cansado desses ‘don juans’ aí”, apontou o vereador, em referência ao valor do salário atual de um secretário municipal.