Imprensa opina sobre a campanha do Ituano

O tão sonhado acesso do Ituano à Série B acabou não acontecendo, frustrando não apenas a torcida do Galo, como a própria direção do clube e, evidentemente, o próprio elenco.

 O Periscópio manteve contato com alguns colegas de imprensa, que acompanharam a campanha do clube na temporada da competição nacional e pegou a opinião sobre o que o clube fez e o que deixou de fazer.

 Dudu Maravilha, locutor da Rádio Convenção, diz que “vi a campanha da Série C com uma média razoável, faltou equilíbrio nos jogos em casa, algumas peças terão que ser ajeitadas ou até mudadas. Não dá pra falar que era um time bom, mas dá pra dizer que se quiser virar o ano com sonho de Série B, tem que jogar e pensar como time de Série B”.

O radialista completa: “o que tivemos esse ano foi time de Série D sem espírito de Série C. Estamos na torcida e criticando porque queremos o melhor”.

Para César Ferrari, comentarista da Nova Itu FM, “na minha visão, a campanha do Galo na Série C foi boa. Levando em conta o extremo equilíbrio do campeonato e o fato de o Ituano estar voltando após 12 anos, dá pra dizer até que superou as expectativas. Depois de um início ruim, brigando pra não cair, o time se acertou na metade final da primeira fase, e acabou em segundo no grupo, e essa arrancada começou quando parou de perder pontos em casa, que era o maior problema”.

Ferrari analisa que “aí veio a segunda fase e novamente o time pecou nesse aspecto. É algo ainda inexplicável, e que vem ocorrendo há muito tempo. Com ou sem torcida, parece que a equipe sente a pressão de jogar em Itu. Tanto o Vinicius quanto os jogadores tiveram méritos, mas também muitas falhas, durante a campanha”. 

Finalizando, ele entende que “ainda assim, superamos equipes tradicionais do futebol brasileiro e outras que estavam bem mais acostumadas à competição. Então, vejo como positiva a participação nesse retorno”.

Finalmente Renato Alves, repórter da Cidade FM, entende que “o Ituano chegou longe, por tudo o que vimos dentro de campo, principalmente no primeiro turno, e também por coisas extra-campo, na primeira fase da Série C”. Ele entende que “fica de positivo o fato de seguir na Série C. De negativo, faltou um pouco mais de entrega da parte de alguns jogadores. Um pouco mais de raça no momento decisivo. Eu vi uma equipe apática, principalmente no último jogo”.

Concluindo, Renato Alves julga que “cabe uma reformulação. E encerrando tristemente a temporada, fica o falecimento da filha do Luiz Paulo, que abalou a todos nós”.