Itu tem mais um mês de saldo positivo na geração de empregos em novembro
A cidade de Itu fechou o mês de novembro com saldo positivo na geração de empregos formais, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados na última quarta-feira (23) pelo Ministério da Economia do Governo Federal. O estoque, que é a quantidade total de vínculos ativos, no referido mês chegou a 50.552 – era 49.739 em outubro.
Itu teve 2.179 admissões no mês de novembro e 1.338 demissões no mesmo período, resultando em 841 postos de trabalho de saldo positivo – o melhor resultado do ano. Apesar disso, o saldo geral do ano ainda é negativo em -70, já que a economia foi fortemente abalada com a pandemia do novo coronavírus. Porém, os resultados registrados desde julho apontam para melhora no cenário.
De acordo com o Caged, quase todos os setores tiveram variação positiva (o que reforça recuperação consistente). Apenas a Agropecuária teve variação negativa, com -2 vagas. O destaque ficou para o setor de Serviços, com 390 admissões a mais que demissões. Em seguida vem a Indústria, com 236 admissões a mais em outubro. Em terceiro, o setor do Comércio aparece com 217 postos de trabalho a mais. O setor da Construção Civil não teve variação, com 59 admissões e mesmo número de demissões no período.
Os dados do Caged apontam que os homens são maioria entre as 2.179 contratações de novembro: foram 1.182 contra 997 admissões de mulheres. A maioria dos contratados tem entre 18 e 24 anos (760 pessoas) e possui ensino médio completo (1.616 pessoas).
Na microrregião, o resultado ituano foi o melhor. O JP comparou com cidades limítrofes como Indaiatuba (que teve saldo positivo de 781), Salto (saldo positivo de 456), Cabreúva (saldo positivo de 169) e Porto Feliz (saldo positivo de 147).
Brasil
O país criou 414.556 vagas de emprego em novembro. O número é o melhor da série histórica da pesquisa, iniciada em 1992. Diante da sequência de dados positivos, o saldo acumulado em 2020 ficou positivo pela primeira vez e chegou a 227.025 postos de trabalho criados ao longo do ano. O desempenho no ano foi motivado especialmente pelo programa do governo que permitiu a suspensão de contratos de trabalho e a redução de salários e jornada, medida que, segundo especialistas, evitou um número maior de demissões.
Ao avaliar os dados, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o fato dos setores de Comércio e Serviços, os mais atingidos pela pandemia, com 179.261 e 179.077 postos respectivamente, terem sido destaques na geração de emprego, significa o Brasil apresenta uma “retomada em V da economia”.
“Como eu disse, o Brasil está surpreendendo o mundo. As reformas prosseguiram, em ritmo mais lento, mas seguem acontecendo, e a economia brasileira voltou em V, como poucos acreditavam. Em vez da destruição de 1,5 milhão de empregos, como na recessão de 2015, da destruição de 1,3 milhão em 2016, nós já estamos, antes de chegarem os dados de dezembro, com 227 mil empregos criados”, destacou. (Com informações da Agência Brasil)