Cerca de 2 mil pessoas trabalharão na organização das eleições em Itu
Por Rafaela Maciel
As eleições que irão ocorrer no domingo (02) envolverão cerca de 2 mil pessoas trabalhando de forma direta em Itu. São 1.456 mesários, 27 colaboradores em mesa de justificativa eleitoral e 157 profissionais de apoio, além de policiais militares, guardas civis municipais, agentes de trânsito, motoristas, servidores públicos municipais, diretores e servidores de escolas, segundo Dra. Andrea Ribeiro Borges, Juíza da 59ª zona eleitoral, que engloba as cidades de Itu e Cabreúva.
A nomeação dos mesários envolve diversos fatores, mas a principal é que ele vote na mesma seção eleitoral que irá trabalhar. Também são procurados os que sejam professores, servidores da Justiça ou que tenham diploma superior. Também há voluntários que se inscrevem para trabalhar como mesário por conta própria. No entanto, não são todos os cidadãos que podem participar como mesários. Candidatos e seus familiares são proibidos de trabalhar na função, assim como membros de diretórios de partidos políticos, agentes e autoridades policiais, pessoas que pertencem ao serviço eleitoral, agentes de Segurança Penitenciária, Agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária e Guardas Civis Municipais e menores de 18 anos.
A magistrada informou que o processo de organização das escolas é feito de maneira rigorosa. Os locais de votação são escolhidos pelo juiz eleitoral com até 60 dias de antecedência. A mobilidade pública, para evitar que o eleitor se desloque por muito tempo, é fator determinante para as escolhas. Assim que as escolas são definidas, ocorrem reuniões com os diretores para que ele recebam orientações e o material para preparar os locais de votação.
Cuidados com as urnas
As urnas são os equipamentos que merecem mais cuidados. “A partir do momento em que as urnas começam a receber o programa da eleição que irá se realizar, passam a ficar escoltadas pela Polícia Militar, com reforço da Guarda Municipal”, explica a juíza. “Na véspera da eleição, as urnas saem do cartório eleitoral, escoltadas pela Polícia Militar e pela Guarda Civil Municipal, e são distribuídas nas escolas onde existem seções eleitorais e passam a ficar sob vigilância policial até o momento em que se iniciam as eleições”, completa a magistrada.
O policiamento em volta das urnas serve para preservar o processo eleitoral, protegendo-as de fraudes, roubos ou qualquer tipo de violação. “As urnas permanecem intactas desde a última eleição. O programa referente à eleição que vai se realizar é inserido nas urnas em cerimônia denominada ‘Cerimônia de Carga e Lacração’, para a qual são convidadas as autoridades locais e fiscais de todos os partidos, a fim de que possam acompanhar os trabalhos. Após inserir o programa, a urna recebe lacre inviolável, previamente assinado pelo juiz eleitoral”, completa. No final da votação as urnas eletrônicas são escoltadas pela polícia militar de volta ao cartório eleitoral.
A lei prevê também procedimentos em caso de ocorrências com as urnas. “Para eventuais falhas nas urnas eletrônicas, há uma equipe técnica treinada para fazer os procedimentos de contingência, que vão desde a troca de mídias até a substituição da urna. Esses procedimentos estão todos previstos na Lei Eleitoral”, explica a juíza. Andrea também garante que todos os locais de votação contarão com policiamento ostensivo realizado pela Polícia Militar, buscando preservar a segurança do processo eleitoral.