Caged positivo reforça geração de empregos em Itu

O crescimento de 8,7% na criação de novas vagas no mercado de trabalho está acima das médias paulista e nacional (Foto: Divulgação)

Segundo o levantamento mais recente do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), com números referentes ao mês de agosto deste ano, a cidade de Itu continua mantendo saldo positivo na geração de emprego.

O levantamento, publicado na última segunda-feira (02), mostra um saldo positivo de 107 novas vagas, registrando 2.370 admissões, com carteira assinada e 2.263 demissões neste período. Os setores que mais se destacaram foram Indústria e Serviços, com saldos positivos de 45 e 115 vagas, respectivamente.

Desde de dezembro de 2020, mesmo com as mudanças no cenário político e econômico nacional e a incidência de uma pandemia, Itu gerou 4.270 empregos com carteira assinada. A cidade partiu de 49.115 para 53.385 empregos formais, no período citado, de acordo com dados oficiais do Caged. Isso significa um crescimento de 8,7% na criação de novas vagas no mercado de trabalho, estando acima das médias paulista e nacional.

O número pode ser ainda mais expressivo se forem considerados os 5.503 empregos do período a partir de janeiro de 2017, quando teve início a primeira gestão do governo do prefeito Guilherme Gazzola (PP). “A atual administração municipal promoveu uma reestruturação nos serviços de atendimento ao trabalhador e a criação da Secretaria Municipal de Emprego e Renda, conduzida pelo secretário Olavo Volpato”, diz o texto enviado pela Secretaria de Comunicação.

No Brasil

O Brasil registrou saldo positivo de 220.844 empregos com carteira assinada no mês de agosto deste ano. No acumulado do ano (janeiro a agosto), o saldo é de 1,38 milhão de vagas. O saldo do mês é o reflexo de 2.099.211 admissões contra 1.878.367 desligamentos. No ano, as admissões alcançaram 15.937.956 postos, sendo desligados 14.549.894 trabalhadores.

O estoque de empregos formais no país chegou a 43,8 milhões de postos em agosto, uma variação de 0,51% em relação ao mês anterior. Este foi novamente o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).

Salários

Os salários de admissão e desligamento chegaram a R$ 2.037,90 e R$ 2.121,90 em agosto, respectivamente, sendo maior para o grupo masculino, que chegou a R$ 2.116,47, contra R$ 1.924,51 alcançado pelo grupo feminino.

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho (PT), avalia que os dados mostram o início do processo de aquecimento da massa salarial, que está ligado, segundo ele, ao aumento do salário mínimo e aos acordos coletivos de trabalho, que na grande maioria têm sido além da inflação. “Isso acaba também provocando um crescimento na massa salarial”, diz.

Setores

O setor de serviços foi o maior gerador de empregos em agosto, chegando a 114.439 postos no mês. Em seguida, aparece o setor do comércio, com 41.843 empregos criados em agosto. A indústria gerou 31.086 vagas; a construção, 28.359; e a agropecuária, 5.126.

Entre os estados, o destaque é para São Paulo, que teve o melhor desempenho, gerando 65.462 postos no mês, seguido do Rio de Janeiro (18.992) e Pernambuco (15.566). Os menores saldos foram verificados no Espírito Santos (315), no Acre (448) e em Roraima (689). (Com informações da Agência Brasil)