Atleta de Itu protesta contra diferença em premiação

A atleta ituana Luana Oliveira, grande nome nas competições de ciclismo na modalidade downhill, participou no último domingo (26/06) da corrida Descida das Escadas do Morro Mocotó, realizada em Florianópolis/SC, e venceu. Vitórias para a atleta, aliás, são rotina.

O que chamou a atenção, entretanto, foi o desabafo da atleta, pós-prova, onde Luana ressaltou que no masculino os vencedores receberam troféus e premiação em dinheiro, enquanto no feminino, apenas medalhas.

 Se o percurso é o mesmo, as dificuldades são as mesmas, qual seria o motivo da discriminação? Luana deixou clara sua indignação em redes sociais e, com isso, deverá abrir uma justa discussão, uma vez que não é apenas no mountain bike que isso acontece.

A competição teve a organização da Associação Pedal da Grande Florianópolis, em conjunto com a Federação Catarinense de Ciclismo e que teve o patrocínio da Prefeitura de Florianópolis, por intermédio da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer.

Após o desconforto gerado, o presidente da Associação Pedal da Grande Florianópolis, Diones Chinelatto, disse que o “esquecimento” será corrigido. Segundo declarou ao jornal catarinense ND+, “infelizmente tivemos essa falha, mas os valores serão quitados, tanto do naipe masculino, como do naipe feminino, na próxima semana. Os valores, dessa forma, acabaram sendo superiores entre as mulheres que os homens. Serão R$ 4 mil distribuídos entre 35 homens R$ 1 mil entre cinco mulheres”, disse.

Em contato com Luana, o Periscópio apurou que “há uma lei aprovada aqui mesmo em Florianópolis onde qualquer evento que é feito com dinheiro público é proibido premiar a categoria masculina e feminina de forma desigual”, disse. A atleta falou também que, até o momento do contato com o JP, ainda não havia recebido qualquer valor.

Luana disse, também, que formalizou um e-mail para a própria Confederação Brasileira de Ciclismo relatando o que aconteceu e pedindo que uma premiação igual seja regra.